Caso aconteceu na cidade de Barra do Choça, no sudoeste do estado, e é investigado pela Polícia Civil. Menina foi encontrada deitada na cama, ao lado de insetos e com quadro de desnutrição grave/Reprodução
Uma bebê de 1 ano e 5 meses morreu após dar entrada no Hospital Municipal de Barra do Choça, no sudoeste da Bahia, com insuficiência respiratória, desnutrição grave e marcas de agressão. Segundo a Polícia Civil, os pais dela foram presos por maus-tratos.
De acordo com a polícia, a menina, que não teve a identidade revelada, foi encontrada na quinta-feira (6), dentro da casa da família, por uma equipe do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), deitada na cama, perto de insetos e com quadro de desnutrição grave.
A menina foi levada para o Hospital Municipal de Barra do Choça, onde chegou em estado grave e recebeu os primeiros atendimentos. Um pedido de transferência para uma unidade especializada chegou a ser feito e autorizado, mas a bebê não resistiu.
A polícia do município afirmou que a menina pesava cerca de 5kg. O ideal para a idade dela é que ela pesasse entre 10kg e 12 kg.
Após a bebê morrer, o pai da menina, um homem de 26 anos e a mãe, uma mulher de 29, foram levados para a Delegacia Territorial (DT) de Barra do Choça, onde estão à disposição da Justiça e o caso é investigado. Eles prestaram depoimento e vão passar por audiência de custódia.
Histórico de maus-tratos
Antes de a criança ser internada com sinais de agressão e desnutrição grave, a família já era acompanhada pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) pelo histórico de maus tratos. De acordo com a TV Sudoeste, afiliada da Rede Bahia na região, a entidade tentou retirar a guarda da bebê dos pais, mas não encontrou outra família que assumisse a responsabilidade.
A criança tinha paralisia cerebral e, portanto, necessidades especiais. Ela foi encontrada com 5,8 kg, metade do esperado para a idade.
O casal, detido pela polícia, tem ainda outro filho de apenas três meses. A Polícia Civil solicitou exames de lesão corporal e o bebê ficará sob os cuidados de uma família substituta.
Por: G1
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