Crime aconteceu no bairro de Massaranduba, na noite de terça-feira (1°). Outras duas pessoas foram mortas em meio à ocorrência/Reprodução
O jovem Leonardo Lucas Barreto Serpa, de 23 anos, foi assassinado a tiros com outras duas pessoas, na noite de terça-feira (1º), em frente a uma lanchonete, no bairro de Massaranduba, em Salvador. Ele era cantor e usava o nome artístico "Oh Original".
O rapaz também era filho de um cabo da Polícia Militar lotado em Lauro de Freitas, na região metropolitana (RMS).
Fãs observaram que o perfil de Leonardo foi desativado nas redes sociais. No Instagram, é possível encontrar apenas uma página de admiradores do artista, com pouco mais de dois mil seguidores.
"Oh Original" apostava no pagode "proibidão", com letras autorais. No YouTube, ele tinha 14 mil inscritos, além de acumular quase 800 mil visualizações em uma única música.
O corpo de Leonardo foi sepultado na tarde desta quarta-feira (2), no Cemitério Campo Santo, no bairro da Federação.
Mortos a tiros
Segundo a Polícia Civil (PC), o crime aconteceu por volta 20h45, na Avenida dos Andrades, que fica na divisa entre os bairros do Uruguai e Jardim Cruzeiro.
As outras duas vítimas foram identificadas como: Leonarda Barbara Gomes dos Santos e Anderson de Oliveira Souza. Ainda não há informações sobre o que motivou o crime.
Testemunhas no local relataram aos policiais militares duas versões:
a primeira é de uma briga entre o cantor e Anderson, que terminou com os dois baleados, além da mulher, que estava com eles;
a segunda é de que os três estavam juntos, quando dois homens armados chegaram em uma motocicleta e atiraram nas vítimas, possivelmente porque o cantor cantava em outras comunidades rivais ao Uruguai.
O crime é investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA) se solidarizou com os familiares e amigos das vítimas e informou que determinou o reforço imediato do patrulhamento ostensivo na região da Cidade Baixa, através da Polícia Militar, com o emprego de unidades especializadas.
A pasta afirmou ainda que o DHPP, com apoio do Departamento de Polícia Técnica (DPT), já iniciou as investigações para elucidar a motivação dos crimes.
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Por: G1

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