José Carlos Gomes Pauferro, mais conhecido como `Zé pesão`, foi assassinado com um tiro de espingarda calibre 12 na região da cabeça, por falsos policiais que invadiram a casa dele no fim da noite do sábado, 30/Reprodução Site IT
Na noite deste sábado, 30, um crime brutal chocou a comunidade do Sítio Buriti, na zona rural de Mata Grande, Alagoas. José Carlos Gomes Pauferro, de 65 anos, conhecido como “Zé Pezão”, foi assassinado dentro de sua residência por três homens armados, que se passaram por policiais antes de invadir o local.
A morte dele marca um fim triste para parte da família que tiveram três membros assassinados em três anos.
Ação criminosa
De acordo com o Boletim de Ocorrência (BOU nº 1230320), a guarnição policial já foi acionada no inicio da madrugada deste domingo, 1 de dezembro, para averiguar uma tentativa de homicídio no Sítio Buriti, próximo à comunidade de Santa Cruz do Deserto. Ao chegar ao local, os agentes encontraram Zé Pezão já sem vida. Testemunhas relataram que os criminosos, vestidos de preto e mascarados, arrombaram a porta da residência e trancaram as mulheres e crianças em um quarto.
Enquanto dois suspeitos mantinham os moradores sob vigilância, o terceiro se dirigiu ao quarto da vítima e efetuou um disparo fatal com uma espingarda calibre 12. Após o crime, os criminosos ainda derrubaram um guarda-roupa sobre o corpo da vítima antes de fugir.
Antecedentes e tragédias familiares
Zé Pezão possuía um histórico de envolvimento criminal, incluindo passagens por roubo e homicídio qualificado. Sua morte se soma a uma série de tragédias que marcaram sua família. Em 2022, seu filho Aloísio Nunes Pau Ferro foi morto ao invadir, embriagado, a residência de um irmão, que o confundiu com um intruso e efetuou um disparo fatal. Anos depois, esse mesmo irmão, Firmino Nunes Pau Ferro, também foi assassinado, em um crime cujos autores permanecem desconhecidos.
Em outubro desse ano, ele quebrou a perna depois de bater com uma moto que conduzia em uma van em um trecho do Anel Viário no município de Delmiro Gouveia. Com fratura, exposta José Carlos Pauferro foi socorrido para o HRAS, onde passou por procedimento cirúrgico e foi liberado dias depois. Ele estava com a perna ainda engessada e isso acabou facilitando para que ele pudesse ser alvo dos criminosos.
Perícia e investigação
A Polícia Científica e o Instituto Médico Legal (IML) chegaram ao local por volta das 4h para realizar a perícia e recolher o corpo. O laudo inicial confirmou a execução por arma de fogo. A pulseira cadavérica de número 049504 foi registrada para identificação oficial.
Até o momento, a motivação do crime e a identidade dos autores são desconhecidas. A polícia mantém as investigações em andamento e não descarta possíveis ligações com o histórico criminal da vítima ou retaliações.
Site Ítalo Timóteo
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