TAMANHO MÉDIO DO MEMBRO MASCULINO CRESCE 24% E COMUNIDADE CIENTÍFICA ACENDE ALERTA (GN - SAÚDE)

 
O estudo envolveu mais de 50 mil participantes voluntários, que tiveram seus membros medidos/Shutterstock




Uma recente descoberta científica indica que o tamanho médio  do pênis aumentou 24% nas últimas três décadas, uma revelação que está gerando preocupação na comunidade acadêmica.



Um estudo realizado pela Universidade de Stanford e publicado no World Journal of Men's Health analisou os dados de 55.000 homens ao redor do mundo e revelou que, em 1992, o tamanho médio do pênis era de 12,19 cm, enquanto em 2021 esse número subiu para 15,34 cm.

O que pode ter influenciado?

Essa mudança significativa no tamanho médio levantou suspeitas sobre os possíveis fatores que podem estar contribuindo para esse aumento. O líder da pesquisa, Michael Eisenberg, apontou que o estilo de vida sedentário e a exposição a substâncias que desregulam os hormônios, como pesticidas e produtos de higiene, podem estar influenciando esses resultados. Segundo ele, esses químicos podem alterar o equilíbrio hormonal do corpo, o que teria impactos no desenvolvimento genital.

Além do aumento no tamanho do pênis, os pesquisadores também observaram outras alterações preocupantes na saúde reprodutiva dos homens. Um declínio de 60% na qualidade do esperma, junto ao aumento de defeitos genitais, tumores, queda na contagem de espermatozoides e níveis séricos de testosterona sugerem que essas mudanças não são totalmente positivas. 

A Dra. Jen Caudle, em um vídeo para o TikTok publicado em 2023, destacou as médias atuais do pênis flácido e ereto, o que trouxe uma surpresa para muitos seguidores. Segundo ela,  o tamanho médio do pênis flácido era de 9,17 cm, enquanto o tamanho do pênis ereto era de 13,13 cm (5,17 polegadas).

Contudo, a pesquisa de Stanford revela que os padrões globais mudaram significativamente, sugerindo que o que antes era considerado "médio" pode não ser mais a norma. Isso levanta a questão de como esses novos padrões afetam as percepções e expectativas sociais.

Em meio a essas preocupações, Eisenberg enfatizou que será crucial examinar outras populações, como a pediátrica, para verificar se padrões semelhantes estão surgindo em diferentes grupos demográficos. Isso pode fornecer mais clareza sobre a extensão e as causas dessas transformações genitais observadas.

"À medida que mudamos a constituição do nosso corpo, isso também afeta nosso meio hormonal. A exposição química também foi colocada como uma causa para meninos e meninas entrarem na puberdade mais cedo, o que pode afetar o desenvolvimento genital", disse o professor em uma entrevista ao blog de Stanford.

IG

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