Caracterizada por tremores, lentidão e rigidez dos membros, doença é degenerativa/Carla Cleto (Ascom - Sesau)
A Doença de Parkinson (DP) é uma condição degenerativa do cérebro, associada a sintomas motores, como tremor, lentificação dos movimentos, rigidez muscular e instabilidade postural. Conforme a médica neurologista Cícera Pontes, assessora técnica da Supervisão de Condições Específicas (Sucesp) da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), a patologia é desencadeada por fatores genéticos, epigenéticos e também ambientais.
“Estudos mostram que fatores ambientais como pesticidas podem aumentar o risco de se desenvolver o Parkinson esporádico. Então, o paciente que trabalha diretamente com agrotóxicos, por exemplo, está suscetível a desenvolver a Doença de Parkinson esporádica”, explica a neurologista da Sesau, ao ressaltar que esta terça-feira (4) é o Dia Nacional do Portador da Doença de Parkinson.
Cícera Pontes esclarece que o principal fator de risco para a Doença de Parkinson é o aumento da idade. “Estima-se que 1% da população alagoana, com idade superior a 65 anos, seja portadora da patologia", salienta a especialista, ao destacar que as pessoas acometidas pelo problema devem ser acompanhadas com o médico neurologista, profissional indicado para diagnosticar e tratar os efeitos dessa doença”, afirma.
Sinais
De acordo com a neurologista da Sesau, um dos principais sinais da Doença de Parkinson é a dificuldade que o paciente sente em abrir a maçaneta, desabotoar a roupa e balançar os braços enquanto caminha. "Isso tudo ocorre pela degeneração das células do cérebro, que produzem a dopamina”, esclarece a médica, ao salientar que a patologia "é neurológica, degenerativa, crônica, progressiva e que sua origem é complexa e multifatorial".
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Agência Alagoas
Um comentário:
Seu conteúdo e muito bom e de qualidade gostei
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