DECLARAÇÕES DE REGINA DUARTE EM ENTREVISTA FOI CRITICADA POR MAIS DE 500 ARTISTAS (RELEMBRE VÍDEO E ENTENDA/GN - BRASIL)

Atores, diretores, jornalistas, fotógrafos e intelectuais assinam manifesto de repúdio às declarações da secretária de Cultura. Em entrevista, ela minimizou impacto da pandemia e cantou trecho de música-símbolo da ditadura militar/Foto: Isac Nóbrega/PR


Mais de 500 personalidades assinaram um manifesto em repúdio às recentes declarações de Regina Duarte, secretária nacional de Cultura do governo Jair Bolsonaro.


Entre os signários, estão os atores Cauã Reymond, Adriana Esteves, Alice Wegmann, Malu Mader e Drica Moraes; os compositores e cantores Caetano Veloso, Arnaldo Antunes, Lulu Santos e Chico Buarque; os diretores Anna Muylaert, Cao Hamburger e Fernando Meirelles; os jornalistas Edney Silvestre e Juca Kfouri; e os apresentadores Fábio Porchat e Gregorio Duvivier.

O grupo critica a postura de Regina Duarte durante entrevista à CNN Brasil, na última quinta-feira (7). Quando confrontada sobre o apoio do presidente Bolsonaro à ditadura militar, ela cantou um trecho da música "Para frente, Brasil", símbolo do período de repressão. Também minimizou o impacto da pandemia da Covid-19. 

No manifesto de repúdio às declarações de Duarte, os artistas e intelectuais pedem respeito aos mortos pelo novo coronavírus e aos "que lutam pela própria sobrevivência no país devastado pela pandemia e pela nefasta ineficiência do poder público".

O texto também diz que o grupo não aceita "os ataques reiterados à arte, à ciência e à imprensa, e que não admite a destruição do setor cultural ou qualquer ameaça à liberdade de expressão".

Declarações de Regina Duarte

Em entrevista à CNN Brasil, Regina Duarte afirmou que "a tortura sempre existiu" e que "onde há vida, há morte". A secretária citou, ainda, os ditadores Joseph Stálin, da antiga União Soviética, e Adolph Hitler, da Alemanha, responsáveis pela morte de milhões de pessoas no século XX.

Durante a entrevista, ela não respondeu às críticas por não ter se manifestado publicamente sobre as mortes recentes de importantes nomes da cultura, como do escritor Rubem Fonseca e do compositor Aldir Blanc.

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Por: G1

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