Grupo atuava na aquisição superfaturada de medicamentos; prejuízos passam dos R$ 4,6 milhões/Reprodução
Seis pessoas acusadas dos crimes de corrupção, peculato, organização criminosa, desvio de dinheiro público e superfaturamento orquestrado foram denunciadas pelo Ministério Público Estadual (MPAL). Entre elas, está uma servidora do Poder Judiciário de Alagoas. O esquema, que envolvia a aquisição superfaturada de medicamentos, causou um prejuízo estimado em mais de R$ 4,6 milhões. Na ação penal, que já foi recebida pelo Juízo responsável, os promotores de justiça autores da investigação querem que todos os acusados sejam condenados e tenham seus bens bloqueados para que possa haver o ressarcimento do prejuízo causado aos cofres públicos.
Todo o esquema descoberto pelo Ministério Público tinha envolvimento da funcionária Juliana Mércia Lopes Donato, atualmente afastada cautelarmente do cargo por decisão da 17ª Vara Crimina da Capital. Na ocasião dos fatos, ela estava lotada na 4ª Vara Cível de Arapiraca. E, para comprovar tal acusação, os empresários que aceitaram fazer um acordo de colaboração premiada trouxeram ao MPAL documentos diversos e uma gravação ambiental em vídeo realizada com a denunciada Juliana e outra mulher, Ivanise Rodrigues da Silva Félix, que se tornou sua comparsa na prática criminosa.
São alvos da ação, além de Juliana e Ivanise - que é funcionária de um hospital de Arapiraca, Josimar Campos de Araújo e Clebito do Nascimento, sócios da empresa KM Distribuidora e JC Campos, e os dois outros empresários colaboradores. Os seus nomes estão sob sigilo porque eles aceitaram fazer a colaboração premiada.
Como funcionava o esquema
A fraude investigada pelo Gaesf e pelo Gaeco constatou que o esquema girava em torno do superfaturamento de medicamentos e pagamento de propina, o que configurou o crime de peculato-desvio entre os anos de 2016 e 2017, e corrupção no período compreendido entre 2018 2019.
Veja mais AQUI.
Por: Gazeta Web
Nenhum comentário:
Postar um comentário