BLOG DO RICARDO MOTA - DELMIRO GOUVEIA/AL: DENUNCIADO EM AÇÃO CONTRA O PREFEITO PADRE ERALDO É DIRETOR DE FISCALIZAÇÃO DO TC (GN - SERTÃO DE ALAGOAS)

Veja posição de Valdo Sandes/Foto: Montagem Radar 89

De fato, Alagoas é um estado pequeno, em que todo mundo do poder é amigo-irmão.

Um dos denunciados pelo MPE, na Ação Penal contra o Padre Eraldo, prefeito de Delmiro Gouveia, é o ex-vereador (e ex-prefeito interino) do município Valdo Sandes.

Tudo bem, não fosse por um detalhe: ele se chama Erivaldo Bezerra Sandes e é Diretor de Fiscalização da Administração Financeira e Orçamentária Municipal (DFAFOM) do Tribunal de Contas do Estado de Alagoas.

Está no sítio do TC na internet a missão nobre da tal DFAFOM:

Responsável pela análise de prestações de contas anuais das prefeituras, câmaras municipais e fundos municipais (Educação, Saúde e Assistência Social). Realiza inspeções “in loco” ordinárias e extraordinárias.

Temos de ressaltar que estamos falando, por ora, apenas de uma denúncia. Já o palácio de vidro da Fernandes Lima, onde Sandes exerce suas atribuições funcionais fiscalizatórias, tem um conselheiro afastado – Cícero Amélio – desde agosto de 2016.

Mais ainda: recentemente, outro conselheiro, Fernando Toledo, teve sua nomeação para o cargo – publicada em 31 de dezembro de 2014 – anulada pelo juiz Alberto Jorge Correia de Barros Lima.

Esta última decisão, vale frisar, é do juízo do primeiro grau, e o seu trânsito em julgado – se confirmada – está previsto para o ano de 2897.

Se um novo meteoro não precipitar nosso destino, teremos um desfecho para o caso. Seja qual for o resultado, seremos todos dinossauros.

O que diz Valdo Sandes?

Ao blog, o diretor do Tribunal de Contas afirmou que nunca viu a pessoa (uma mulher, segundo ele) que o denunciou ao Ministério Público Estadual. O ex-vereador de Delmiro Gouveia disse que ela teria contado aos promotores que Sandes seria o responsável pelos contratos fraudulentos.

Ele negou com veemência qualquer participação no suposto esquema e garantiu que vai provar sua inocência.

Por: Blog do Ricardo Mota (TNH1)
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