EM UMA SEMANA, ALAGOAS REGISTRA 39 MORTES VIOLENTAS (CONFIRA QUANTAS FORAM EM TODO BRASIL/GN - AL)

Levantamento registrou, no período de 21 a 27 de agosto, todos os homicídios, latrocínios e suicídios do país/(Foto: Jonathan Lins)


Alagoas registrou 39 mortes violentas entre 21 e 27 de agosto. São 34 casos de homicídio, um de latrocínio (roubo seguido de morte), três de suicídio e um de confronto com a polícia.


Os números integram um levantamento nacional feito pelo G1, que é o ponto de partida de uma parceria com o Núcleo de Estudos da Violência (NEV) da USP e com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O projeto tem um nome: Monitor da Violência. Com uma série de iniciativas que envolvem reportagens e análise de dados, o projeto vai fazer o acompanhamento desses e de outros casos de violência.

Alvos da violência

A maioria dos casos teve como vítimas homens com idades entre 15 e 27 anos. Ao todo, foram 6 assassinatos de mulheres. Quatorze mortes foram na capital, quatro na Região Metropolitana e o restante em cidades do interior do estado.

O integrante do Fórum Brasileiro da Segurança Pública, Daniel Nunes, observou que desde 1992 o número de crimes violentos aumentou no estado. Ele disse que há alguns anos houve um investimento maior na área da segurança pública que diminuiu os índices, mas não foram suficientes para uma mudança expressiva.

“É logico que todo esse investimento que foi feito resulta na melhoria, mas ainda estamos com dificuldades. Acredito que o investimento em conhecimento, aparelhamento e novas tecnologias são importantes, mas isso não assegura que o resultado seja atingido. Também precisamos de mais policiais nas ruas”, expôs.

Nunes disse que é preciso de uma melhoria no quadro social com investimentos a longo prazo em áreas como a educação, ciência e tecnologia.

O integrante do Fórum chama a atenção de que, nos últimos anos, os crimes vitimaram, em sua maioria, jovens do sexo masculino e de cor negra.

“Por isso esse destaque importante no investimento social porque muitos dos crimes acontecem em áreas mais vulneráveis. Também tem a questão da droga com o crack com muitos casos relacionados ao tráfico”, completou.

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Por: G1

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