PROFESSORA MORRE APÓS COMER COXINHA ENVENENADA NO INTERIOR DE ALAGOAS; POLÍCIA INVESTIGA MARIDO DELA (GN - POLÍCIA)

Caso ocorreu em São Brás/AL. Joice dos Santos Silva Cirino e o marido estavam em processo de separação, segundo a família dela/Reprodução



Uma professora de 36 anos morreu após comer uma coxinha envenenada no município de São Brás, no interior de Alagoas, na quarta-feira (9). A Polícia Civil suspeita que o marido de Joice dos Santos Silva Cirino envenenou o lanche.



Segundo o delegado Rômulo Andrade, a família de Joice afirmou que o marido dela, que não teve o nome divulgado, comprou a coxinha e ofereceu à esposa e ao filho, mas a criança recusou. O casal estava em processo de separação.

"Um lanche que ele levou para casa, inclusive, que ele ofertou não só somente a ela, mas ao filho também. Ele simplesmente comprou e ofertou para os dois. Ela comeu e passou mal, e graças a Deus, o menino optou por comer uma sopa que ela tinha preparado", disse a irmã da vítima, Maria Luana Alves.

Maria Luana afirmou que a irmã temia ser envenenada pelo marido.

"Existem áudios dela. Ela me informava, "Luana, se eu passar mal, foi ele que me trouxe, ele me deu esse açaí. Ele me deu isso aqui para comer", disse a irmã da professora.

A equipe médica da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Porto Real do Colégio acionou a polícia após suspeitar e identificar indícios de envenenamento na causa da morte.

"Acionamos o Instituto de Criminalística que fez a perícia no local, fez coleta de material, de alimentos. A informação que temos é que ela estava comendo uma coxinha quando começou a passar mal", disse o delegado.

As amostras de alimentos coletados na casa do casal e material colhido na necropsia do corpo da professora foram encaminhados para análise no Laboratório Forense.

“Em casos como esse, de suspeita de envenenamento, é importante identificar a substância responsável pela intoxicação ou envenenamento, que pode estar em sobras de alimentos (sólidos e líquidos), e que os exames periciais também são realizados a partir de amostras coletadas na vítima, no Instituto de Medicina Legal, e analisadas no Laboratório de Toxicologia Forense”, disse a perita criminal Isadora Davi.

Homenagem dos alunos

Várias homenagens foram realizadas por estudantes do colégio em que a professora trabalhava. Os alunos colaram cartazes e fotos nos portões da escola, com mensagens de saudade e pedidos de justiça pelo crime.

G1

 

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