O portal italotimoteo.com.br teve acesso com exclusividade aos depoimentos dos três envolvidos na morte da garota 12 anos. Os detalhes mostram como culminou na prisão de três envolvidos no assassinato de Ana Clara Firmino da Silva, ocorrido entre a noite do dia 2 e madrugada do dia 3 de janeiro de 2025, em Maravilha, no Médio Sertão alagoano. O crime, de natureza passional, chocou a região pelo grau de violência.
ENTENDA O CASO
com o depoimento prestado pelo policial militar que liderou a guarnição, o crime ocorreu por volta da 1h, nas proximidades da Creche Municipal de Maravilha, onde um evento festivo estava sendo realizado. Três indivíduos em um veículo Gol de cor prata atacaram quatro adolescentes, dois casais, que estavam namorando no local. Anterior, o carro divulgado, seria um Ônix.
Segundo relatos, inicialmente os criminosos simularam um assalto. Contudo, nenhum bem foi levado. Os alvos eram específicos: um dos casais. Lailton Soares da Silva, de 20 anos, desferiu golpes de faca contra um dos rapazes, enquanto Ana Clara tentou intervir e acabou sendo brutalmente assassinada. O rapaz conseguiu fugir, mesmo ferido, enquanto Ana Clara faleceu no local.
Motivação e investigação
Testemunhas e populares informaram que o crime tinha conotações passionais. Lailton, ao ver a vítima abraçada com outro adolescente, agiu movido por ciúmes. Após o ataque, os três criminosos fugiram no veículo Gol.
A investigação foi conduzida de forma intensa pelas polícias militar e civil, com apoio das guarnições de Santana do Ipanema, Maravilha e Poço das Trincheiras. Câmeras de segurança ajudaram a rastrear o carro utilizado no crime, que foi identificado como pertencente a José Jonas da Silva Júnior, de 22 anos.
Após três dias de diligências, os policiais chegaram aos autores:
• José Jonas da Silva Júnior, 22 anos, proprietário do veículo e namorado de Edineide.
• Edineide Pereira Santos, 25 anos, cúmplice no crime.
• Lailton Soares da Silva, 20 anos, apontado como autor dos golpes fatais.
Confissão e prisão
Ao serem abordados, José Jonas e Edineide confessaram a participação no crime e indicaram o paradeiro de Lailton, que estava escondido na casa de seu pai, na zona rural de Maravilha. Todos foram presos e confessaram a motivação passional do assassinato.
Conclusão e repercussão
O delegado Carlos José Gonçalves Melro, responsável pelo caso, classificou o crime como um feminicídio com agravante de motivação passional, destacando o empenho das forças policiais na rápida elucidação do caso.
Os suspeitos permanecem à disposição da Justiça e podem responder por feminicídio e tentativa de homicídio. O caso reforça a importância do combate à violência de gênero e a necessidade de políticas públicas para prevenir crimes como este.
Site Ítalo Timóteo
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