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A véspera de Natal foi marcada por uma tragédia familiar na comunidade Vila Amazônia, no município de Parintins, a 369 quilômetros de Manaus, onde um jovem de 24 anos, Juliano Muniz Monteiro, foi espancado até a morte após matar seu irmão, Claudinei Muniz, e seu próprio padrasto, José Corrêa, 71, conhecido como ‘Seu Zé Corrêa’.
Vulgo “Julinho do Terçado”, que já era conhecido pelas autoridades por ter assassinado ‘Seu Zé Corrêa’ no início de dezembro, cometeu outro crime brutal na véspera de Natal. Durante uma discussão, ele matou seu irmão, Claudinei, com golpes de terçado enquanto o irmão bebia sentado em uma cadeira de balanço, numa cena de extrema violência. Após cometer o homicídio, Juliano fugiu para as matas da comunidade Vila Amazônia, onde foi encontrado horas depois.
“Julinho do Terçado” retornou à casa onde havia cometido o primeiro assassinato, e foi ali que encontrou a morte. Moradores da localidade, revoltados com os crimes cometidos, espancaram o jovem até a morte. O linchamento ocorreu em meio a um clima de indignação, já que o jovem, apesar de ser preso inicialmente pelo homicídio de ‘Seu Zé Corrêa’, havia sido libertado pela Justiça local, gerando ainda mais revolta na comunidade.
Juliano havia sido preso logo após matar o padrasto, mas a Justiça local decidiu libertá-lo, uma decisão que foi amplamente questionada pelos moradores. A trágica sequência de eventos culminou em sua morte, e a comunidade vive um clima de luto e perplexidade diante da violência desenfreada que assola a região. Os moradores da comunidade Vila Amazônia agora se perguntam se a decisão judicial foi equivocada, dado o desfecho fatal para a família.
Um Natal Marcado pela Tragédia
O que deveria ser um momento de celebração para a família, terminou em dor e sofrimento. As duas mortes cometidas por Juliano, além do linchamento que pôs fim à sua vida, marcaram definitivamente o Natal de 2024 para a comunidade de Vila Amazônia. Agora, as autoridades locais e familiares tentam entender as razões por trás dessa espiral de violência, enquanto a região enfrenta as consequências de um episódio trágico e irreversível.
O padrasto de Juliano era o agricultor José Corrêa, 71 anos, fundador do Partido dos Trabalhadores, em Partintins (PT-Parintins). Essa sequência de homicídios e o linchamento posterior levantam questões sobre o sistema de justiça e a segurança pública na região, deixando um rastro de dor e uma comunidade devastada pela violência familiar.
ATENÇÃO - A IMAGEM É FORTE:
Por: CM7
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