O acidente aconteceu na cidade de Monteiro, na região do Cariri. De acordo com a Polícia Militar, o cantor dirigia em alta velocidade quando bateu na traseira de um outro carro/Reprodução Redes Sociais e TV Paraíba
O cantor Jonh Mike Azevedo Remígio, filho de Flávio José, morreu após sofrer um acidente de carro nesta quinta-feira (22), em Monteiro, no Cariri da Paraíba. O músico era conhecido artisticamente pelo nome de Maike José, e tinha 40 anos. O Hospital e Maternidade Santa Filomena, que atendeu o cantor, afirmou que ele morreu após uma parada cardiorrespiratória.
De acordo com a Polícia Militar, Maike José estava dirigindo um carro de luxo em alta velocidade, quando bateu na traseira de um outro veículo. Testemunhas afirmaram que o motorista dirigia de forma imprudente, e passou por um quebra-molas sem reduzir a velocidade.
No carro que foi atingido pelo cantor, ninguém ficou ferido. Já Maike José, precisou ser socorrido e foi levado para o Hospital de Monteiro.
De acordo com o Hospital Santa Filomena, o cantor foi levado pelo Samu e deu entrada na unidade hospitalar por volta das 9h da manhã. O homem estava consciente, porém desorientado e apresentava lesões no crânio.
O hospital também afirmou que o homem apresentava sinais de embriaguez, mas ele negou o uso de bebidas alcoólicas.
Inicialmente, o homem estava na ala vermelha, mas progrediu para ala amarela, sendo acompanhado pela família. Após o laudo de uma tomografia, o cantor foi regulado para avaliação da cirurgia geral no Hospital de Trauma de Campina Grande.
O Hospital Santa Filomena informou que Maike José voltou a ser levado para a ala vermelha e sofreu uma parada cardiorrespiratória. A equipe médica realizou o protocolo de reanimação, mas o cantor não reagiu e foi a óbito.
O irmão Flavio José Junior, de 28 anos, lamentou a morte do parente no Instagram.
“O alcoolismo destrói vidas. Meu irmão, que triste notícia”, lamentou ele nos Stories. “Sinto muito não poder ter te ajudado. Que esse seja um exemplo para os jovens, vão em busca dos seus sonhos, larguem mão da bebida”.
“A bebida é uma porta que você abre para o mal atuar em suas vidas! Quantas vidas terão que acabar para vocês descobrirem isso?”, questionou. “Não ache normal beber e ser exemplo para seus filhos de um cachaceiro. Essa vida de cachaça são padrões ‘negativos’ aprendidos com nossos pais e antepassados que precisam ser quebrados, interrompidos em nossas famílias”.
G1 e PA4
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