Testes de olfato baixo indicam até 22% mais risco de comprometimento cognitivo/Reprodução
A capacidade de sentir aromas pode estar intimamente ligada à saúde cognitiva. Um estudo recente publicado no Journal of Alzheimer’s Disease revelou que pessoas com menor percepção olfativa apresentavam maiores chances de desenvolver algum tipo de comprometimento cognitivo leve, o que pode evoluir para demência ou Alzheimer.
Os pesquisadores descobriram que quanto pior o desempenho nos testes de olfato, maior era o risco de declínio cognitivo. A cada ponto de redução na pontuação desses testes, as chances de problemas de memória aumentavam em 22%. As tomografias de participantes com menor sensibilidade olfativa mostraram maior propensão ao desenvolvimento da doença de Alzheimer.
Regiões cerebrais envolvidas
O estudo também investigou as regiões do cérebro responsáveis pelo olfato. Observou-se que o comprometimento dessas áreas estava associado a danos em outras regiões ligadas à memória, um sintoma característico do Alzheimer e da demência.
Diante dos resultados, os cientistas pretendem aprofundar as pesquisas para avaliar em que medida a perda do olfato pode ser um indicador precoce de outras doenças neurodegenerativas. A identificação antecipada de sinais como esse pode ser crucial para o tratamento preventivo e a desaceleração do avanço dessas enfermidades.
Chico Sabe Tudo
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