Publicada pela revista acadêmica BMJ Evidence-Based Medicine, uma pesquisa comprovou o que acrescenta cinco anos ao tempo de vida. Descubra/Getty Images
Especialistas defendem que adotar um estilo de vida saudável é a chave para a longevidade. E um estudo chinês e escocês publicado pela revista acadêmica BMJ Evidence-Based Medicine trouxe números que comprovam a tese.
A primeira etapa da pesquisa evidenciou que “correr pode compensar doenças familiares”.
De acordo com os pesquisadores, a segunda fase envolveu averiguar os benefícios de seguir um estilo saudável, o que abrange exercícios regulares, bom sono, não fumar e uma dieta balanceada.
Ao concluírem a investigação, os estudiosos descobriram que esse combo pode acrescentar cinco anos ao tempo de um indivíduo, independentemente da genética.
A pesquisa foi feita por meio de uma parceria entre a Escola de Medicina da Universidade de Zhejiang, na China, e a Universidade de Edimburgo, na Escócia. O estudo avaliou os dados de mais de 353 mil. pessoas.
As informações conferidas foram a genética, escolaridade, status socioeconômico, estilo de vida e histórico de doenças.
Os estudiosos acompanharam os participantes por uma média de 13 anos. Durante esse período, houve 24.239 mortes.
Os inscritos receberam uma pontuação poligenética, ou seja, um valor usado para determinar como certos genes afetavam a expectativa de vida. Outro número foi usado para especificar o quão saudável era o estilo do indivíduo.
Conforme analisaram os pesquisadores, alguns genes tendem a colocar pessoas em risco de morte precoce, entretanto adotar um estilo de vida saudável pode contrariar essa genética em 62%.
“OS PARTICIPANTES COM ALTO RISCO GENÉTICO PODERIAM PROLONGAR APROXIMADAMENTE 5,22 ANOS DE EXPECTATIVA DE VIDA AOS 40 ANOS COM UM ESTILO FAVORÁVEL”, RELATARAM OS ESTUDIOSOS.
Os participantes que aderiram a uma dieta balanceada, praticaram atividade física com frequência de forma significativa e nunca fumaram aumentaram as chances de viver mais saudável e ser mais longevo.
Estilo de vida
Uma das descobertas da pesquisa demonstrou que as pessoas que viviam um estilo de vida pouco saudável registraram uma probabilidade 78% maior de morte precoce, independentemente do risco genético.
“FATORES GENÉTICOS E DE ESTILO DE VIDA FORAM INDEPENDENTEMENTE ASSOCIADOS À EXPECTATIVA DE VIDA. A ADESÃO A ESTILOS SAUDÁVEIS PODERIA ATENUAR EM GRANDE PARTE O RISCO GENÉTICO DE UMA ESPERANÇA DE VIDA MAIS CURTA OU DE MORTE PREMATURA”, ENFATIZARAM OS PESQUISADORES NA CONCLUSÃO.
NA AVALIAÇÃO DOS ESTUDIOSOS, A COMBINAÇÃO IDEAL DE ESTILOS SAUDÁVEIS PODERIA TRAZER “MELHORES BENEFÍCIOS PARA UMA VIDA MAIS LONGA, INDEPENDENTEMENTE DA ORIGEM GENÉTICA”
Por: Metropoles
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