QUANDO O CAFÉ DEIXA DE SER BENÉFICO À SAÚDE E VIRA VÍCIO (CONFIRA/GN - SAÚDE)

Assim como outras bebidas estimulantes, o café faz parte da vida humana há séculos. Para muitos, um dia sem ele é impensável. Mas, dependendo da dose, o prazer pode se transformar em dependência/Foto: Andres Victorero/Zoonar/picture alliance/DW


Uma xícara logo pela manhã, um cafezinho com os colegas ou amigas: ele relaxa, anima, é um elo de conexão social. Enfim: a infusão marrom-escuro é parte inalienável da vida de muita gente. Mas o café "pode definitivamente criar dependência", alerta o toxicologista Carsten Schleh, autor do livro "Die Wahrheit über unsere Drogen" (A verdade sobre as nossas drogas).



Diversos estudos chegam à mesma conclusão, ao ponto de o distúrbio de consumo de cafeína (caffeine use disorder) ser atualmente um diagnóstico médico reconhecido.

Segundo a revista Psychopharmacology, o café é a droga psicoativa mais consumida do mundo.

O país onde se consome mais café é Luxemburgo, com 8,5 quilos per capita anuais. Na Alemanha, essa cifra é de 4,8 quilos, acima dos 4,5 quilos por ano do Brasil. É possível que nos próximos anos o consumo vá cair, já que as mudanças climáticas ameaçam sua produção e colheita, fazendo subirem os preços. No momento, contudo, a tendência vai na direção de alta.

O que contém o café?

O café é uma mistura complexa de mais de mil substâncias, entre as quais polifenóis, corantes e flavorizantes naturais, vitamina B e magnésio. No entanto, o que torna seus grãos tão cobiçados é o alcaloide cafeína, também presente nas favas de cacau e em grande quantidade nos energy drinks. Certas folhas de chá contêm teína, uma substância quase idêntica.

Entre 15 a 30 minutos após o primeiro gole, a cafeína chega ao cérebro, onde se conecta aos receptores de adenosina.

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Por: G1 e DW

 

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