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Nesta terça-feira (16), começou a circular um vídeo nas redes sociais, de uma mulher que levou um cadáver a uma agência bancária para tentar sacar um dinheiro. Ela ainda conversa com o cadáver e o chama de ‘tio Paulo’.
“O senhor precisa assinar. Se o senhor não assinar, não tem como. Eu não posso assinar pelo senhor. Tem que ser o senhor. O que eu posso fazer eu faço“, disse a mulher. E ela continuou conversando com o falecido.
Ela ainda disse que o homem segurava com força a cadeira de rodas e que deveria segurar também a caneta para assinar. Uma pessoa diz que o homem parece não estar bem, já desconfiando da farsa.
Funcionários do banco filmaram a mulher com o falecido - O vídeo viralizou no X, antigo Twitter e muitos usuários se mostraram chocados. “Fico imaginando o que ela pensou. Ela achou que o pessoal do banco ia deixar a assinatura ser com a digital? Porque não é possível… que horror“, comentou uma internauta.
De acordo com o portal G1, esta agência bancária fica em Bangu, Rio de Janeiro e os funcionários do banco disseram que a mulher afirmou ser sobrinha do falecido. Desconfiados, eles chamaram a polícia.
Polícia tenta descobrir quando e como o homem faleceu - A mulher, que se chama Érika de Souza Vieira Nunes, foi levada para a delegacia e o caso está sendo investigado. Uma equipe do Samu compareceu à agência bancária e confirmou que o homem de 68 anos realmente estava morto e que aparentava ter perdido a vida há poucas horas.
Já na delegacia, a mulher contou que era responsável por cuidar do idoso que se encontrava muito debilitado. A polícia tenta descobrir se de fato ela é parente do falecido.
Laudo do IML diz que não é possível determinar se idoso morreu antes ou depois de entrar na agência
O laudo do IML (Instituto Médico Legal) aponta que Paulo Roberto Braga, 68, morreu entre as 11h30 e as 14h da última terça-feira. Assim, não é possível afirmar se ele morreu antes de entrar na agência bancária para onde foi levado por Erika Vieira Nunes, 43, ou se faleceu quando já estava no local.
A mulher foi presa em flagrante na terça (16) por suspeita de levar o idoso já morto para sacar R$ 17 mil no banco em Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro. A advogada de Erika, Ana Carla Corrêa, afirma que confia na inocência da cliente e que Paulo chegou com vida ao banco.
Veja vídeos:
Portal do Cleriston Silva e Bahia Notícias
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