BULLYING NA FACULDADE: VÍTIMAS RELATAM DEPRESSÃO E ATÉ TENTATIVAS DE SUICÍDIO (VEJA VÍDEO/GN - EDUCAÇÃO)

Caso de aluna discriminada por estar no ensino superior aos 40 anos não é exemplo isolado. Universidades, em geral, não têm a estrutura correta para mediar conflitos e focam apenas na punição do agressor. Especialistas entrevistados pelo g1 explicam como costumam acontecer as agressões e o que deveria ser feito para evitá-las/Pixabay


“Na escola, me desenhavam como se eu fosse um gorila, por causa dos meus pelos. Tinha esperança de ser diferente na faculdade. Mas a experiência acadêmica foi a faísca que faltava para que eu desenvolvesse depressão e tentasse me matar aos 20 e poucos anos.”


O relato acima é de Janaína*, de 34 anos, vítima de bullying em 2009, quando estudava história na Universidade Federal do Rio Grande (Furg). Ela conta que:

  • recebeu e-mails de colegas a xingando;
  • foi chamada de “burra”, por ter estudado em um colégio público;
  • e ouviu comentários de deboche quando sofreu violência doméstica e foi às aulas com um olho roxo.

Histórias como essa costumam ser associadas a adolescentes em ambiente escolar, certo? Mas elas acontecem também entre adultos que, em tese (e só em tese), teriam mais maturidade nas relações sociais. São episódios de humilhação e intimidação que provocam traumas emocionais e aumentam o risco de a vítima abandonar os estudos.

Na última sexta-feira (10), um vídeo que viralizou nas redes sociais mostrou Patrícia Linares, de 44 anos, sendo hostilizada por seus colegas do curso de biomedicina, na universidade particular Unisagrado, em Bauru (SP). “Gente, [ela tem] 40 anos, não pode mais fazer faculdade”, debochou uma das alunas.

Veja vídeo e mais da matéria AQUI.

Por: G1

 

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