PREFEITO SUSPEITO EM 'FRAUDE DO LIXO' É ALVO DE NOVAS DENÚNCIAS NO SERTÃO DE ALAGOAS (GN - SERTÃO DE ALAGOAS)

Foto: Internet


O Inquérito Civil instaurado no Ministério Público do Estado de Alagoas que apura o envolvimento da prefeitura de Olho d’Água das Flores em um suposto esquema de fraude em licitação através do Consórcio Intermunicipal para Gestão de Resíduos Sólidos (CIGRES Região Bacia Leiteira), ainda corre em “segredo de justiça”.


De acordo com o promotor Dênis Guimarães de Oliveira, que participa do processo desde o início, 90% já foi analisado. A investigação foi iniciada no começo de 2019 e já resultou inclusive numa operação de busca e apreensão realizada no começo deste ano.

A investigação criminal envolve, entre outras pessoas, o prefeito de Olho D’Água das Flores, Carlos André Paes Barreto dos Anjos, o Nen, que também é presidente do CIGRES da Bacia Leiteira, e o pregoeiro Hugo Feitoza.

O MPE/AL realizou uma ação de apreensão de documentos na empresa que ganhou a licitação, OPAS Aterro Sanitário, a mesma empresa que já atuava na operação do aterro anteriormente por dispensa de licitação.

Nos últimos dias surgiram novas denúncias com os desdobramentos de atos de improbidade administrativa que teriam cometidos pelo prefeito. Circulam, através de vídeos, denúncias de um suposto esquema de corrupção no várias pessoas ligadas à gestão do prefeito .

De acordo com um relatório da COAF, um arquivo presente no processo que ficou público este ano no sistema do MPE/AL, alguns dos citados nos vídeos que circulam nas redes sociais receberam valores indevidamente.


Um dos casos é o de um montador de móveis que recebe R$1.500,00 por mês. Mas no mesmo mesmo CPF consta inúmeros veículos de luxo em seu nome, avaliados em quase R$ 1 milhão, confirmados pelo sistema do Detran. Um deles – uma Hilux Branca placa QWL-2205 avaliada em R$189.786,00 – foi visto na garagem e também saindo da casa do prefeito de Olho d’Água das Flores, o Nen.

Entenda o caso

O Inquérito Civil apura a denúncia feita pela empresa Mega Mak, que teria sido impedida de participar da licitação para o CIGRES Bacia Leiteira. Entre as manobras usadas, estão envolvidas a combinação de preços e a adulteração da documentação. O que pesa na denúncia é a suspeita de que a empresa Opas Aterro Sanitário, que já operava no Consórcio através de dispensa de licitação anteriormente ao processo licitatório, tenha sido beneficiada dura o pregão presencial 017/2017.

Os municípios que participam do Consórcio Intermunicipal para Gestão dos Resíduos Sólidos CIGRES (Região: Bacia Leiteira) são: Batalha, Belo Monte, Cacimbinhas, Carneiros, Jacaré dos Homens, Jaramataia, Major Isidoro, Maravilha, Monteirópolis, Olho d’Água das Flores, Olivença, Palestina, Pão de Açúcar, Santana do Ipanema, São José da Tapera e Senador Rui Palmeira.

Blog do Edivaldo Junior (Gazeta Web)

 

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