O Banco do Brasil se pronunciou, através de nota, sobre a mulher que levou um idoso morto a uma agência em Campinas (SP) . “O Banco cumpriu, nesse caso, todos os protocolos previstos no contrato de prestação de serviço com a fonte pagadora, o que inclui a exigência de procuração ou a presença do beneficiário na agência”, diz a nota.
O episódio aconteceu no dia 2 de outubro. De acordo com o Boletim de Ocorrência, a mulher alegou que havia perdido a senha de letras da conta do companheiro, Laércio Della Colleta. E que havia sido informada pelo banco que seria necessário ir até a agência para realizar a prova de vida como medida de segurança.
A mulher, então, levou o idoso morto em uma cadeira de rodas e, para apressar o atendimento na agência bancária, disse que ele estava passando mal.
Os bombeiros foram acionados para ajudá-lo e constataram que o óbito do homem já havia ocorrido há algum tempo. Posteriormente, o laudo médico apontou que Laércio estava morto havia 12 horas.
"Ela alega que era companheira dele há alguns anos, mas não tinha procuração para movimentar ou mexer na conta. Com o laudo, vamos instaurar inquérito por estelionato ”, disse José Henrique Ventura, diretor do Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior (Deinter 2).
Confira a nota do Banco do Brasil na íntegra:
“O Banco do Brasil atua para mitigar o risco de fraudes nos pagamentos de benefícios previdenciários com medidas como a identificação do cliente por meio de senhas, cartão e biometria. O BB esclarece ainda que a ocorrência registrada em uma de suas agências em Campinas, São Paulo, não tinha relação com prova de vida do INSS. O Banco cumpriu, nesse caso, todos os protocolos previstos no contrato de prestação de serviço com a fonte pagadora, o que inclui a exigência de procuração ou a presença do beneficiário na agência".
IG
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