Crime foi cometido por um colega de trabalho; Justiça concedeu liberdade provisória ao acusado/Assessoria PM/SE
A família do soldado alagoano Cristyano Rondynelli Gomes Melo, de 34 anos, assassinado no último sábado (19) por um amigo de farda, pede Justiça. Em entrevista ao AL TV2, da TV Gazeta (Globo), os familiares declararam que estão indignados com a liberdade provisória concedida pela Justiça de Sergipe ao sargento José Matias Silva, preso em flagrante após disparar contra o PM alagoano.
"A dor não tem comparação, a única coisa que nos resta é a Justiça", afirmou a Lydianne Melo, irmã da vítima.
Segundo testemunhas, os soldados estavam em um veículo na rodovia SE-230, no município de Monte Alegre, quando Rondynelli foi atingido por um disparos feito pelo sargento.
A esposa do PM contou que além da tristeza da perda, a família enfrenta a indignação com o modo como tudo aconteceu. "A forma como ele foi tirado da gente por alguém que ele confiava", lamentou.
Imagens que circulam nas redes sociais mostram que os soldados estavam juntos em uma festa de confraternização da Polícia Militar de Sergipe, onde ambos atuavam, antes do crime.
O soldado Rondynelli estava na PM desde 2015 e atualmente estava lotado no 7º Batalhão. Ele foi sepultado nesta segunda, em Santana do Ipanema, sua cidade natal.
"Matou meu filho covardemente, sem motivo algum", afirmou o pai da vítima. Em nota, a PMSE informou que "as condutas dos policiais militares serão rigorosamente apuradas pela Instituição e reafirma seu zelo na proteção da vida, nela incluída seus integrantes".
A nota diz ainda que a instituição "adotou todas as medidas preliminares com o rigor e a agilidade que a situação requer, inclusive, procedendo com a prisão em flagrante do suspeito da autoria do crime".
Por Paula Berle, com TV Gazeta
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