(Foto: Reprodução Facebook)
Um professor da Escola Técnica Estadual Parque da Juventude, em São Paulo, acusado de se masturbar durante videoconferência com seus alunos, foi afastado integralmente de suas funções por 180 dias.
Segundo comunicado do Centro Paula Souza (responsável pela Etec) publicado pela coluna Mônica Bergamo, do jornal Folha de São Paulo, na tarde desta quinta-feira, 18, foi registrado boletim de ocorrência contra Cleber Batista Souza na 9ª delegacia de Polícia Civil para que ele responda criminalmente pelo ato. A prática teria ocorrido durante aula online no dia 13 de maio.
A Secretaria de Segurança Publica diz que o caso é investigado pelo 9º DP (Carandiru). "A autoridade policial indiciou um homem, de 47 anos, por ato obsceno praticado durante uma aula online no dia 13 de maio. O autor responde em liberdade", diz a pasta.
Este tipo de crime tem pena prevista em três meses a um ano de detenção ou multa.
Alunos de várias Etecs estão compartilhando nas redes sociais a hashtag #EtecsContraoAssedio para falar sobre o assédio sexual em ambiente escolar. Uma gravação que mostra a prática do ato por Cleber durante a aula virtual foi incluída no processo administrativo que investiga o caso.
Leia a nota do Centro Paula Souza:
"A Assessoria de Comunicação do Centro Paula Souza informa que a direção da Etec Parque da Juventude, assim que tomou ciência do ocorrido, excluiu o professor imediatamente da plataforma de aulas online, no próprio dia 13 de maio. O Centro Paula Souza abriu processo administrativo contra o profissional e determinou o seu imediato afastamento com publicação no Diário Oficial do Estado no dia 16 de maio de 2020.
A diretoria da unidade também registrou boletim de ocorrência na 9ª delegacia de Polícia Civil do Estado de São Paulo para que o professor responda criminalmente pelo ato. O processo administrativo, com todos os documentos e provas anexados, foi encaminhado à Procuradoria de Procedimentos Disciplinares, que pertence à Procuradoria Geral do Estado, a quem cabe decidir pela demissão do professor.
O Centro Paula Souza reafirma que repudia qualquer forma de desrespeito ou assédio e que todas as denúncias recebidas de forma oficial na instituição são analisadas para que providências cabíveis sejam aplicadas, quando comprovadas procedentes."
Por: Marie Claire
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