Homem foi preso e, à Polícia Militar, confessou o crime. A principal suspeita é que o ataque foi motivado por ciúme. Ângela Silva Justino morreu após ter o corpo queimado, em Rio Verde — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
A mulher que teve o corpo queimado supostamente pelo marido morreu no Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia. O homem foi preso e confessou o crime à Polícia Militar. A principal suspeita é que o ataque foi motivado por ciúme.
O nome do investigado não foi divulgado. Assim, a reportagem não conseguiu localizar a defesa dele para que se posicionasse sobre o caso.
Ângela Silva Justino, de 39 anos, morava em Rio Verde, no sudoeste de Goiás, e foi atacada dia 3 de maio. Segundo as investigações, o marido jogou gasolina no corpo dela e colocou fogo. A vítima ainda conseguiu correr até a rua e pedir socorro a vizinhos.
A mulher foi socorrida e levada ao hospital da cidade. Em seguida, a transferiram para o Hugol, onde estava internada desde então. O suspeito foi preso no dia seguinte ao crime. Ele estava a pé, em direção a Jataí, e com queimaduras na mão e no braço.
Uma testemunha disse à polícia que estava em um restaurante e que o suspeito disse, durante uma conversa, que teria discutido com a esposa por ela ter dormido fora de casa e que não perdoaria esse fato.
A delegada Jaqueline Camargo, que estava responsável pela investigação, disse que o casal tinha um histórico de brigas. No ano passado, a mulher chegou a denunciar o marido por violência doméstica, mas eles acabaram reatando o relacionamento.
Com a morte da vítima, a investigação do crime, que estava sendo realizada pela Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam), foi transferida para o Grupo de Investigação de Homicídios. O suspeito deve responder por feminicídio.
G1
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