Suspeito foi preso e poderá ser indiciado por homicídio e ocultação de cadáver/Ilustração
Um crime de homicídio ocorrido em Comodoro (MT), a 110 km de Vilhena/RO e tratado, inicialmente, como desaparecimento, foi esclarecido pela Polícia Civil do município. O suspeito de cometer o crime foi preso e poderá ser indiciado por homicídio e ocultação de cadáver.
O corpo da vítima, que tinha deficiência auditiva, foi localizado em estado avançado de decomposição na tarde de quinta-feira (28.05).
As diligências iniciaram no dia 24 de abril, após o proprietário de uma casa, nas proximidades do rio Guaporé, procurar a Delegacia de Comodoro e relatar que L. C. de O., 36 anos, que era mudo, havia desaparecido.
Conforme o comunicante, a vitima residia no imóvel há cerca de cinco meses e recentemente havia se envolvido em uma ocorrência de tentativa de homicídio contra outros dois homens. Uma das vítimas da tentativa do homicídio foi levada para o Hospital de Cáceres, onde ficou internada e depois recebeu alta.
A vitima foi visto pela última vez na noite do dia 20 de abril e depois desapareceu. Testemunhas encontraram somente a motocicleta dele, uma Honda Titan vermelha, e outros pertences da vítima.
Policiais civis de Comodoro passaram a fazer diligências para esclarecer o desaparecimento. Como parte da investigação, foi realizada a operação "Porto Seguro", deflagrada na última sexta-feira (22.05), para cumprimento de três mandados de buscas e apreensões domiciliares, que resultaram na obtenção de provas para o esclarecimento do caso.
A Polícia Civil identificou que a vítima foi morta por disparo de arma de fogo e depois enterrada com o intuito de dificultar ou impedir as investigações.
O corpo foi encontrado em uma área a 110 quilômetros do perímetro urbano, região de mata a dois quilômetros da estrada de acesso ao Porto Municipal de Comodoro.
Com a localização do cadáver e prisão do suspeito, os policiais civis prosseguem com as diligências para verificar se há outros participantes do crime e posteriormente concluir o inquérito policial.
Por: Folha Max
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