Estatutos de servidores da Assembleia e do RJ proíbem o acúmulo de férias. Alerj afirma que decisão do STF 'reconhece ao servidor público efetivo, no momento de se aposentar, o direito a converter em dinheiro as férias não usufruídas'. Outra servidora que não aparece na Assembleia há meses é Marli Regina de Souza. Atualmente ela mora a sete mil quilômetros do Rio de Janeiro, na Flórida, nos Estados Unidos/Reprodução TV Globo.
Funcionário da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Alberto Dauaire – pai do deputado estadual Bruno Dauaire (PSC) – entrou de férias no fim de setembro deste ano e , segundo exibido pelo Jornal Hoje nesta quinta-feira (5), só deverá voltar ao trabalho no dia 28 de dezembro.
Como mostrou o telejornal, o estatuto do servidor da Alerj e o estatuto dos servidores públicos do Rio proíbem o acúmulo de férias. Em casos excepcionais, permite, no máximo, dois períodos consecutivos.
Na folha salarial de Alberto, que também é conhecido como Betinho Dauaire, constam também pagamentos de férias em março, junho, julho, agosto e setembro.
O servidor vive num condomínio de luxo em Campos dos Goytacazes, no Norte do estado. O Jornal Hoje procurou o funcionário da Casa no condomínio, mas ele não foi encontrado.
Como servidor efetivo da Assembleia, Betinho recebe salários que variam entre R$ 22 mil e R$ 36 mil, e deveria dar expediente em departamento da Casa dando apoio às comissões permanentes. Ao tentar falar com ele no setor, funcionários disseram não conhecer Betinho.
Em nota, a Assembleia Legislativa do Rio reconheceu a existência do estatuto do servidor prevendo a proibição do acúmulo de férias, mas afirmou que se trata de uma "legislação muito antiga, anterior à constituição".
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Por: G1
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