Ex-presidente busca polarização, e Bolsonaro deve resgatar antipetismo/Foto: Atila Alberti/Gazeta do Povo
A saída do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva da Polícia Federal nesta sexta-feira (8), após 1 ano e 7 meses de prisão, começou a desenhar um novo cenário político: os polos mais extremos da disputa pelo poder passam a ganhar visibilidade, esvaziando o espaço ocupado pelo centro.
Assim que deixou a PF, Lula fez um discurso de polarização, buscando o antagonismo ao governo Jair Bolsonaro.
No núcleo mais próximo de Bolsonaro, a constatação é a de que o retorno de Lula ao cenário político deve criar um novo discurso do governo, resgatando a bandeira do antipetismo, justamente o que marcou a disputa eleitoral de 2018.
"De um lado, Bolsonaro cresce com o embate direto do ex-presidente Lula. Do outro, o petista se alimenta da oposição ao presidente. De alguma forma, essa polarização interessa aos dois", afirmou um interlocutor próximo do presidente Jair Bolsonaro.
A avaliação reservada de auxiliares do Palácio do Planalto é que a liberdade de Lula acontece num momento em que Bolsonaro começava a perder parte do eleitorado, que demonstrava incômodo com os rumos do governo.
"Mas agora o sentimento do antipetismo deve falar mais alto e reaglutinar esse eleitorado que estava se afastando do presidente”, ressaltou esse interlocutor.
No Palácio do Planalto, a avaliação é a de que o ataque de Lula ao presidente ajuda a reforçar a polarização.
Decisão do STF
Lula foi solto nesta sexta-feira porque o Supremo Tribunal Federal entendeu nesta quinta (7) que réus condenados só podem ter a prisão decretada após o trânsito em julgado, isto é, depois de esgotados todos os recursos em todos os tribunais.
O ex-presidente estava preso desde 7 de abril de 2018 por ter sido condenado em segunda instância no caso do triplex em Guarujá (SP).
Por: Blog do Camarotti (G1)
Assim que deixou a PF, Lula fez um discurso de polarização, buscando o antagonismo ao governo Jair Bolsonaro.
No núcleo mais próximo de Bolsonaro, a constatação é a de que o retorno de Lula ao cenário político deve criar um novo discurso do governo, resgatando a bandeira do antipetismo, justamente o que marcou a disputa eleitoral de 2018.
"De um lado, Bolsonaro cresce com o embate direto do ex-presidente Lula. Do outro, o petista se alimenta da oposição ao presidente. De alguma forma, essa polarização interessa aos dois", afirmou um interlocutor próximo do presidente Jair Bolsonaro.
A avaliação reservada de auxiliares do Palácio do Planalto é que a liberdade de Lula acontece num momento em que Bolsonaro começava a perder parte do eleitorado, que demonstrava incômodo com os rumos do governo.
"Mas agora o sentimento do antipetismo deve falar mais alto e reaglutinar esse eleitorado que estava se afastando do presidente”, ressaltou esse interlocutor.
No Palácio do Planalto, a avaliação é a de que o ataque de Lula ao presidente ajuda a reforçar a polarização.
Decisão do STF
Lula foi solto nesta sexta-feira porque o Supremo Tribunal Federal entendeu nesta quinta (7) que réus condenados só podem ter a prisão decretada após o trânsito em julgado, isto é, depois de esgotados todos os recursos em todos os tribunais.
O ex-presidente estava preso desde 7 de abril de 2018 por ter sido condenado em segunda instância no caso do triplex em Guarujá (SP).
Por: Blog do Camarotti (G1)
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