Foto: Fulvio Tognon/Pixabay
Uma peça de roupa usada por médicos e estudantes de Medicina pode ser um foco de contaminação de bactérias: a gravata. A verificação foi feita pelos pesquisadores brasileiros Fernando de Andrade Quintanilha Ribeiro, Alessandra Navarini e Marina Pelicice Marcato e publicada na revista Arquivos Médicos, da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.
Os cientistas coletaram amostras de microrganismos da superfície de gravatas e camisas de médicos de um hospital-escola localizado em São Paulo. O mesmo procedimento foi realizado com estudantes de Direito de uma universidade na mesma localidade.
Após a coleta, análises da contaminação das amostras dos dois ambientes foram feitas. Os cientistas ainda verificarem o perfil de sensibilidade de bactérias que não pertencem à microbiota normal – ou seja, que não são comuns em um organismo humano saudável.
Por fim, a conclusão dos especialistas foi de que as gravatas usadas por médicos e alunos de Medicina eram mais contaminadas do que aquelas que pertenciam aos estudantes de Direito.
Com os resultados, os pesquisadores fizeram um alerta para os profissionais de saúde. Mesmo com a higienização das mãos, eles podem se recontaminar pelo contato com as gravatas.
Reportagem da revista Galileu ainda destaca que a pesquisa mostra que não houve diferença significativa na contaminação das camisas entre os profissionais do Direito e da Medicina. A explicação, segundo o estudo, é de que as camisas são normalmente higienizadas, enquanto as gravatas não.
Revista Galileu
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