ÁUDIOS MOSTRAM ORDEM DE CHEFE DE FACÇÃO QUE ATUA EM ALAGOAS: "MATA ESSE MALDITO" (OUÇA E CONFIRA MAIS/GN - AL)

Operação desarticulou grupo que funcionava como tribunal do crime no Nordeste. Operação Flash Back foi realizada em Alagoas, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, São Paulo, Tocantins e Sergipe/Reprodução TV Gazeta (Globo)


Áudios em que o chefe de uma facção criminosa ordena o assassinato de uma pessoa foram divulgados nesta quarta-feira (27). De acordo com a polícia, a voz na gravação seria de um dos alvos da Operação Flash Back, realizada em Alagoas e em outros 7 estados do Brasil. As informações foram veiculadas durante o telejornal AL 2ª edição, da TV Gazeta. 


Na gravação, o chefe da facção relata como o crime deve ser executado e qual a arma que deve ser utilizada. "Tira uma camiseta velha de vocês, amarra os braços e as mãos. Segura ele. Quando ele sentar, você mata. Acham que matar no facão é melhor?".

Em outro trecho do áudio, o homem ainda pede que os comparsas gravem e enviem um vídeo do momento. "Grava o vídeo agora, pode mandar o facão na cabeça dele. Pode detonar o facão na cabeça dele. [...] Só põe um bagulho na boca dele para ele não gritar." 

No fim, uma segunda pessoa confirma que vai enviar as imagens assim que a vítima for "apagada". "Quando for concluída a caminhada, parceiro, vai ser mandado o vídeo, certo?". Em resposta, o chefe finaliza dizendo: "mata esse maldito, 'veio'". 

Após meses de investigação, a polícia suspeita que a voz do áudio é de um homem identificado como "Maré Alta". Ele teria substituído o chefe da facção, Marcos Willians Camacho, vulgo Marcola, que está preso em Porto Velho, na Rondônia. 

Até as 18 horas, a Operação Flash Back tinha prendido 81 pessoas em Alagoas, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, São Paulo, Tocantins e Sergipe. A maioria das prisões (49) foi em Maceió, onde um outro suspeito morreu em confronto com os policiais, segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP-AL).

Ouça os áudios e veja matéria sobre a operação AQUI.

Gazeta Web e G1

Nenhum comentário: