Foto: Reprodução
Em 2016, viralizou na internet um meme no qual um grupo de estudantes virou as costas para o quadro clássico A Ronda Noturna, no qual o holandês Rembrandt (1606-1669) pintou uma homenagem aos moradores de Amsterdã que voluntariamente cuidavam da segurança das ruas da cidade.
Depois que a imagem se espalhou, descobriu-se que o grupo, na verdade, realizava pesquisas para um trabalho escolar no museu. Mesmo assim, o retrato acabou por resumir uma noção cotidiana: a viciante capacidade dos smartphones de atrair a atenção, principalmente dos jovens.
Na foto tratavam-se de adolescentes. Contudo, está ficando ultrapassada a noção de que somente nessa fase é que os mais jovens iniciam a vida digital. A geração dos que nasceram no início desta década de 2010, bem após o lançamento do primeiro iPhone em 2007, já acumulam alguns tempos de experiência com as telas brilhantes de celulares.
É o que mostra uma pesquisa feita pelas consultorias Mobile Time e Opinion Box. De outubro de 2018 até setembro deste ano, passou de 23% para 30% a proporção de crianças entre 4 e 6 anos que possuem um celular próprio. Os números surpreendentes são da pesquisa “Crianças e smartphones no Brasil”, que buscou mapear a relação dos pequenos com os aparelhos.
Tabocas Notícias
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