SUSPEITA DE ENVENENAR NAMORADO É EXECUTADA NA FRENTE DE CASA EM RIO LARGO/AL (GN - POLÍCIA)

Steffany Rayane Santos Vieira, de 22 anos, usava tornozeleira eletrônica/Cortesia


Presa suspeita de ter envenenado o namorado com chumbinho em novembro de 2018, Steffany Rayane Santos Vieira, de 22 anos, foi assassinada na porta de casa na noite desse sábado (3), em Rio Largo. Steffany estava em liberdade e era monitorada por tornozeleira eletrônica.


De acordo com informações da polícia, ela foi atingida por quatro disparos de arma de fogo, sendo um na região lateral da cabeça, dois na barriga e um nas nádegas. O crime ocorreu perto da barraca da Bel da Verdura, no bairro Mata do Rolo, pouco depois das 21h. Steffany foi presa no último dia 14 de março deste ano, já em em Rio Largo, na casa de uma irmã.

Segundo o delegado Antônio Henrique, que atendeu a ocorrência, o crime tem características de execução e que no local foi apurado que uma pessoa desceu de um veículo e disparou contra Steffany. 

O delegado disse ainda que não é possível afirmar se Steffany estava na porta de casa ou se foi chamada. No local não há câmeras de segurança. Antônio Henrique revelou ainda que pela cena do crime é provável que o autor do disparo seja mais alto que Steffany, que media 1,60m.

A jovem é apontada em inquérito policial como sendo a autora do envenenamento de Rafael José Calheiros dos Santos, em novembro de 2018. A investigação concluiu que ela colocou chumbinho em um copo que o namorado usou para tomar achocolatado. O motivo do crime seria porque Rafael planejava terminar o namoro com Steffany.

A investigação acerca deste homicídio deve ficar a cargo da Delegacia de Homicídios de Rio Largo.

TRÊS HOMICÍDIOS EM 5 HORAS EM RIO LARGO

O sábado (3), foi sangrento em Rio Largo. O homicídio de Steffany foi o último de um dia que começou com uma mulher de 36 anos golpeada no peito na Mata do Rolo e um homem assassinado no conjunto Teotônio Vilela. O homem, identificado como "Faninho", foi morto em circunstâncias ainda a serem apuradas.

Nas redes sociais, moradores lamentam as mortes e externam o clima de medo que paira na cidade dominada por facções criminosas. Os homicídios bárbaros têm sido recorrentes na cidade. 

A população agora demonstra insegurança com a transferência da sede do 8° Batalhão de Polícia Militar (BPM) para o Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp), que foi inaugurada na sexta-feira (2), no Pilar. O Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) chegou a ocupar a cidade em fevereiro de 2018.

Por: Gazeta Web

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