Foto: Reprodução/Veja
Grave em qualquer área de conhecimento, as fake news podem se tornar letais quando o alvo é a saúde. Por redes sociais, sites de busca e aplicativos de mensagens, espalham-se milhares de receitas infalíveis, alimentos superpoderosos, estudos inexistentes e tratamentos milagrosos.
O mais perverso: doenças graves, que demandam tratamento específico e contínuo, são justamente as mais usadas para fisgar leitores desavisados.
A mais recente notícia falsa é também uma das mais perigosas. Trata-se de uma suposta terapia natural que promete curar 95% das doenças existentes no mundo. Conhecida como MMS, sigla em inglês para solução mineral milagrosa, a substância popularizou-se entre familiares de pessoas com autismo. Mas seus defensores afirmam que seus efeitos vão muito além.
Com efeito antibiótico, antiviral, antifúngico, antiparasitário, entre outros, ela seria eficaz contra malária, infecções, aids, câncer e Alzheimer. O nome e a infinidade de usos já são suficientes para levantar suspeita sobre o produto.
Mas, além da ausência de efeitos terapêuticos, a MMS, é um líquido composto de dióxido de cloro, um alvejante usado no branqueamento de tecidos e no tratamento de água. Diz Renata Fonseca, gerente de fiscalização da Anvisa: “É uma substância química com atividade corrosiva que pode causar males para a saúde. É um produto que também traz riscos pela inalação”. Clique aqui e veja a reportagem completa na Revista Veja.
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