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O modelo de avião que transportava o cantor Gabriel Diniz (autor do hit “Jenifer”) que caiu na segunda (27) na região de Porto do Mato, em Estância (SE) registrou 26 acidentes de 2009 a 2018, com quatro mortes ao todo.
O acidente desta segunda não foi computado nesta conta. Os dados são do Sipaer (Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), ligado ao Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), da Aeronáutica. Blog Todos a Bordo
A maior parte das ocorrências se deve à falha do motor em voo (seis ocorrências), perda de controle no solo (também seis ocorrências) e perda de controle em voo (com três ocorrências ao todo).
As investigações do Cenipa apontam que a maioria dos acidentes foi causada em decorrência de escolhas equivocadas tomadas pelos pilotos (dez ocorrências). Em abril, o país contava com o registro de 299 unidades desse modelo com autorização para voar, segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
O Seripa II (Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), de Pernambuco (PE), órgão regional do Cenipa, investiga as causas do acidente.
Táxi-aéreo clandestino
A aeronave que caiu poderia estar realizando o Taca (Transporte Aéreo Clandestino). O transporte de passageiros é fiscalizado pela Anac e precisa de autorização para ser realizado.
Segundo a agência, ao contratar um táxi-aéreo, o usuário deve se certificar de que a empresa tem autorização para prestar o serviço por meio da lista de prestadoras autorizadas.
Por meio do site da Anac ou do aplicativo Voe Seguro – Consulta de Táxi-Aéreo Pirata (disponível para o sistema Android), é possível checar se a empresa possui licença para prestar o serviço e se a aeronave está autorizada a transportar passageiros.
Se você encontrar alguma empresa ou pessoa oferecendo o táxi-aéreo clandestino, é importante denunciar à agência para evitar riscos e manter a segurança aérea. A Anac realiza a campanha “Voe seguro, não use táxi-aéreo clandestino”, que tem a iniciativa de incentivar a pesquisa de informações antes de se contratar o transporte aéreo. As denúncias podem ser feitas pelo telefone 163 diretamente à Anac.
Por: Redação (BEA)/Fonte: Blog Todos a Bordo
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