DELEGADO DESCARTA PRIMEIRA VERSÃO SOBRE ASSASSINATO DE SOLDADO DA PM NO INTERIOR DE ALAGOAS (GN - POLÍCIA)

Como os dois haviam bebido, ele foi até a casa de um amigo e pediu que os trouxessem para Maceió/Divulgação.


O delegado de Homicídios de Arapiraca, Everton Gonçalves, disse que o desentendimento entre o soldado Ivanilton Leão de Farias e o sargento Valterly Barbosa tem motivação ainda desconhecida. A primeira versão apresentada à imprensa era que o soldado Farias havia feito uma brincadeira de mau gosto, que resultou em sua morte. Testemunhas, no entanto, indicaram que os dois se encontraram no bar por acaso e que houve um primeiro contato entre as partes, antes de entrarem em vias de fato, na porta do estabelecimento.


O delegado disse que não descarta a possibilidade de ter ocorrido um desentendimento anterior entre as partes e trabalha para esclarecer se foi algo relacionado a profissão ou motivo pessoal. “Valterly estava no bar e o soldado foi encontrar um amigo no mesmo local. Havia uma animosidade entre eles, mas ainda não se sabe o motivo”, disse o delegado.

Um compadre do sargento Valterly, detido após sua morte em Maceió, disse em depoimento na Delegada de homicídios de Maceió, que estava no bar quando ocorreu o fato. Após atirar e matar o soldado Farias, Valterly o ameaçou e pediu que o tirasse da cena do crime. Como os dois haviam bebido, ele foi até a casa de um amigo e pediu que os trouxessem para Maceió.

No seu depoimento ele também disse que o sargento estava ameaçando se matar, muito nervoso e quando a polícia chegou à sua residência, pela manhã, ele se recusou a se entregar e trocou tiros com a guarnição da Radiopatrulha. Esta testemunha assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por favorecimento pessoal e foi liberado. Já o rapaz que dirigiu o carro até Maceió foi liberado.

Por: Alagoas 24 Horas

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