Vereadores Tony Pretinho e Neguinho Boiadeiro foram mortos a tiros em um intervalo de pouco mais de um mês. Paulo Cerqueira afirma que a polícia já tem suspeitos do segundo homicídio. Vereador Tony estava na porta de casa, na cidade de Batalha, alagoas, quando foi morto a tiros (Foto: Patrícia Bastos/Gazeta de Alagoas)
O delegado-geral da Polícia Civil de Alagoas, Paulo Cerqueira, descartou qualquer relação entre os assassinatos de dois vereadores na cidade de Batalha, Sertão de Alagoas, que aconteceram em um intervalo de pouco mais de um mês. A informação foi repassada em entrevista ao AL TV 2ª Edição neste sábado (16).
Na última sexta (15), o vereador Tony Carlos Silva de Medeiros, o Tony Pretinho (PR), 34, foi morto a tiros de pistola e de espingarda quando conversava com amigos na porta de casa.
No início de novembro, o vereador Adelmo Rodrigues de Melo, o "Neguinho Boiadeiro" (PSD), também foi assassinado a tiros, mas em uma circunstância diferente, quando saía da Câmara de Vereadores.
"Não tem relação nenhuma um com o outro, até o modus operandi é diferente e a gente vê que as circunstâncias são diferentes, motivação e tudo. Não podemos adiantar porque isso pode prejudicar a investigação, mas no decorrer dos esclarecimento vocês verão que não há um correlacionamento", informou o delegado Paulo Cerqueira.
Uma comissão formada por três delegados investiga a morte de Tony Pretinho. Os delegados João Marcelo, da regional de Santana do Ipanema; Fábio Costa, coordenador da Delegacia de Homicídios da Capital, e Eduardo Mero, também integrante da Homicídios, são os responsáveis pelo inquérito.
O primeiro caso é investigado por outra comissão, formada pelos delegados Cícero Lima, gerente de Polícia Judiciária da Região 4; Rosivaldo Vilar, titular do 51º Distrito Policial de Major Izidoro; e o titular da 4ª Delegacia Regional de Arapiraca (4ª DRP), Gustavo Xavier.
De acordo com o delegado-geral, o primeiro inquérito ainda não foi concluído, mas já está em fase final.
"Faltam ajustes de provas e isso leva um tempo ainda. Mas que está bastante avançanda essa primeira investigação", disse Paulo Cerqueira.
Por: G1
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