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O número de milionários no Brasil voltou a crescer em 2016, após dois anos seguidos de queda, segundo estudo da consultoria Capgemini, passando de 148,5 mil para 164,5 mil pessoas, o que corresponde a uma alta de 10,7%. De acordo com o relatório "2017 World Wealth Report", a alta no Brasil superou a média global, que ficou em 7,5% e, dos 25 países analisados, só ficou atrás Rússia (20%), Suécia (13%) e Taiwan (12%).
O relatório considera como milionários aqueles com US$ 1 milhão ou mais em ativos disponíveis para investimento ou que podem ser facilmente vendidos, excluindo imóveis em que residem e artigos de coleção e bens de consumo duráveis. Segundo o estudo, a riqueza acumulada pelos milionários brasileiros passou de US$ 3,7 trilhões em 2015 para US$ 4,2 trilhões em 2016. Na edição anterior do relatório, o Brasil tinha sido o país com o maior encolhimento no número de milionários (menos 12 mil) entre as grandes economias. Em 2014, o país já tinha perdido 11 mil super-ricos.
Entre as explicações para o crescimento do número de milionários no Brasil está a melhora expressiva do mercado de ações brasileiro. Em 2016, o Ibovespa subiu 66,46% em dólar, segundo dados da provedora de informações financeiras Economatica. Em 2014 e 2015, o índice tinha acumulado perdas de 14,37% e 41,03%, respectivamente. Em 2017, até o fechamento de setembro, a bolsa brasileira tem alta de 26,9% em dólar.
Ranking global: Apesar do crescimento acima da média mundial em 2016, o Brasil permanece na 17% posição no ranking dos países com o maior número de milionários. A liderança segue com os Estados Unidos, com 4,79 milhões (alta de 8% em 1 ano). Na sequência, estão Japão (2,89 milhões) e Alemanha (1,28 milhão) e China (1,12 milhão). O relatório aponta ainda que a média dos investimentos realizados pelos milionários, quando administrados por gestores de patrimônio, aumentou em 24,3% em 2016.
Por: Voz da Bahia
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