PASTOR EVANGÉLICO É PRESO APÓS TROCAR MENSAGENS E FOTOS DE CARÁTER SEXUAL COM MENINO, DIZ POLÍCIA (GN - REGIÃO SUL)


Suspeito dava aula de música para a vítima e foi preso ao marcar encontro no bairro Pinheirinho, em Curitiba, de acordo com delegado responsável pela investigação/(Fotos: Polícia Civil/Divulgação).


Um pastor evangélico e professor de música de 41 anos foi preso em flagrante no bairro Pinheirinho, em Curitiba, nesta terça-feira (26), depois de trocar mensagens e fotos de caráter sexual com um menino de 13 anos, segundo a Polícia Civil.


O delegado Rinaldo Ivanike, responsável pelas investigações, afirma que o homem dava aulas de música para a vítima e já havia tentado violentá-la antes da troca de mensagens. A conversa por celular durou cerca de duas semanas, afirma a polícia.

"Ele já tinha umas conversas estranhas com a criança, com esse menor. Passava a mão nas pernas dele, fazia algumas propostas, não sei como conseguiu o número do celular. Aí começou a passar mensagens, fazer convites, mandar fotografias, até que marcou um encontro com esse menino. Nossos policiais foram nesse encontro e conseguiram prender em flagrante", diz o delegado.

Ainda conforme Ivanike, os pais do adolescente procuraram a polícia depois que o filho avisou sobre a conversa suspeita. Orientados por investigadores, eles passaram a responder às mensagens. "Ele [o pai] procurou o 13ª distrito, foi orientado pelos nossos investigadores como agir e aí que possibilitou a prisão desse elemento".

O delegado ressalta a importância do acompanhamento dos pais à rotina dos filhos, principalmente na internet. "[Ressalto] a importância dos pais verem os que os seus filhos estão fazendo. Acompanhar tanto os estudos como essas redes sociais, internet, celulares. Foi o que possibilitou a elucidação desse crime. Sabe Deus o que teria acontecido com essa criança se os pais não tivessem visto", comenta.

O homem segue preso no 13º Distrito Policial de Curitiba e foi autuado pelo crime de aliciamento de criança ou adolescente. A pena, neste caso, varia de 1 a 3 anos de reclusão, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente.

Por: G1

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