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Atualmente, o sedentarismo é apontado como um dos fatores responsáveis pela obesidade infantil.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2014, 41 milhões de crianças de todo o mundo estavam obesas, e o número vem crescendo. Esse número pode estar associado ao longo tempo que as crianças ficam na frente de aparelhos eletrônicos. Por mais que esse tipo de acessório tenha se tornado um recurso que garante um pouco de tranquilidade aos pais, que podem se dedicar a outras tarefas enquanto os filhos estão entretidos, uma rotina preenchida apenas com atividades nesses dispositivos pode se tornar um problema quando são excluídas do dia-a-dia da criança as brincadeiras ao ar livre ou com os amigos.
Apesar de ser praticamente uma utopia extingir as telas da vida das crianças, é necessário criar formas de gerir o uso desses dispositivos a fim de evitar excessos. Para isso, a mediação dos pais em relação ao problema é fundamental.
Em entrevista concedida ao site Catraca Livre, a neurologista pediátrica e presidente do Departamento de Desenvolvimento da Sociedade Brasileira de Pediatria, Liubiana Arantes de Araújo, aconselha que a criança não deve ficar muito tempo usando dispositivos eletrônicos. “A criança também não deve ter acesso às telas durante as refeições, para que a alimentação não seja prejudicada, e duas horas antes de dormir, para não afetar a qualidade do sono”, recomenda ela.
O exemplo e a participação dos pais são posturas importantes quando se trata de transformar a relação das crianças com os dispositivos eletrônicos. Os pais também podem participar mais da vida da criança promovendo hábitos saudáveis, propondo atividades físicas conjuntas e recriando os hábitos familiares.
Por: Voz da Bahia
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