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A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, por meio de nota divulgada neste domingo (6), que a tentativa de vinculá-lo a esquema de corrupção "apenas atende anseio pessoal das autoridades envolvidas na operação" e configura "infração de dever funcional".
Os advogados Roberto Teixeira e Cristiano Zanin Martins também afirmaram que foi ilegal a condução coercitiva de Lula e mencionam "outras arbitrariedades que poderão já ter sido praticadas" na Lava Jato.
O texto foi divulgado para rebater a nota da força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF) no Paraná responsável pelas investigações da Operação Lava Jato publicada neste sábado (5), que reafirmou a necessidade da condução para depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A 24ª fase da Operação Lava Jato cumpriu 33 mandados de busca e apreensão e 11 de condução coercitiva – um deles para Lula. O ex-presidente considerou arbitrária a medida e disse que “se sentiu prisioneiro”. As medidas foram autorizadas pelo juiz Sérgio Moro, que também emitiu nota sobre o assunto neste sábado afirmando que elas "não significam antecipação de culpa”.
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Por: G1
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