Dyllan Taylor, de 3 anos, foi achado morto com hematomas dentro de casa. Joyce é suspeita de participar das agressões que levaram garoto à morte.
O advogado de Joyce Silva Soares, mãe de Dyllan Taylor, menino encontrado morto com marcas de agressão em Arapiraca, no mês de janeiro, afirmou nesta quarta-feira (17) que a cliente não está em condições físicas de se apresentar à polícia.
A Justiça determinou a prisão dela na semana passada por suspeita de participação nas agressões que levaram o garoto à morte. A defesa recorreu da decisão.
Por telefone, Kleber Brandão disse à reportagem do G1 que ela está em situação extremamente depressiva e sob efeitos de fortes medicamentos. “Ela ainda está muito abalada e não tem condições físicas para se apresentar, ela esta sofrendo muito com tudo isso".
O advogado ainda afirmou que entrou com um recurso para revogar o mandado de prisão. "Entrei com um pedido de revogação da prisão no começo dessa semana, e estou aguardando um parecer favorável até o final da semana”, afirma Brandão.
A Delegacia de Homicídios de Arapiraca informou que Joyce já é considerada foragida e quem tiver alguma informação sobre o paradeiro dela, entre em contato por meio do Disque Denúncia, no número 181.
Padrasto também é acusado
Dyllan Taylor foi encontrado morto aos 3 anos de idade no dia 21 de janeiro, dentro de casa e com diversos hematomas pelo corpo.
No mesmo dia, o padrasto dele, Meydson Alysson Alves da Silva Leão, foi preso em flagrante sob suspeita de homicídio qualificado.
Segundo a polícia, Dyllan teria morrido no dia anterior. Em depoimento, a mãe da criança disse que havia saído para trabalhar e deixado o filho em casa com o padrasto. Meydson Silva admitiu à polícia que costumava agredir a criança, mas que o fazia na companhia da mãe dela. A polícia acredita que Dyllan morreu em conseguência da série de agressões.
Diante dos indícios, a polícia pediu a prisão da mãe do menino. O promotor de Justiça Nílson Miranda, titular da 5ª Promotoria de Justiça de Arapiraca, também encaminhou parecer do caso à Justiça, solicitando a prisão de Joyce.
Para o advogado dela, o pedido de prisão de sua cliente é precoce. “Houve uma celeridade desnecessária por parte da Polícia Civil, minha cliente deseja que o responsável pague por isso e irá colaborar, mas esse não é momento”, defende Brandão.
Por: G1
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