A Justiça Federal em Pernambuco aceitou a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF) contra os cinco acusados de envolvimento com o assassinato do promotor Thiago Faria Soares, 36 anos. A vítima foi morta a tiros, em outubro de 2013, em uma emboscada na rodovia PE-300, no Agreste de Pernambuco. O caso não está mais em segredo de Justiça e será analisado pela 36ª Vara Federal, no Recife. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (15).
A Polícia Federal (PF) denunciou o fazendeiro José Maria Pedro Rosendo Barbosa, 55, como o mandate do homicídio doloso, motivado por disputa de terras. Além dele, serão julgados José Maria Domingos Cavalcante, 55, Antônio Cavalcante Filho, 26, Adeíldo Ferreira dos Santos, 26, e José Marisvaldo Vitor da Silva, 42. Todos também vão responder pela tentativa de homicídio contra Misheva Freire Ferrão Martins, noiva do promotor na época, e Adauto Martins, tio dela. Eles estavam no mesmo veículo do promotor no dia do crime, mas não foram atingidos pelos disparos.
Ainda conforme a Justiça Federal, um sexto envolvido no caso, Genessy Carneiro de Andrade, será julgado pelo crime de favorecimento pessoal. A partir da instauração da ação penal, os acusados serão citados e uma audiência de instrução será marcada. Após a instrução ocorre a fase de pronúncia e, caso os réus sejam pronunciados, o Tribunal do Júri vai decidir pela condenação ou absolvição deles.
A pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o caso foi federalizado em 13 de agosto do ano passado. Por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a investigação do crime passou a ser de responsabilidade da Polícia Federal.
Para o STJ, "o crime estaria inserido no contexto de atuação de grupos de extermínio na área, conhecida como Triângulo da Pistolagem". Parentes da noiva do promotor já foram alvo de denúncias e investigações sobre este tipo de crime na região. O inquérito da PF foi concluído em dezembro do ano passado e remetido ao Ministério Público Federal.
Entenda o caso - O crime ocorreu em 14 de outubro de 2013. O promotor foi morto quando seguia de Águas Belas para Itaíba, cidade onde trabalhava. A Polícia Civil, que iniciou a investigação, já apontava que o fazendeiro José Maria Barbosa tinha contratado o cunhado, Edmacy Ubirajara, para matar Thiago Faria.
A motivação, segundo a PF, envolveu uma disputa pelas terras da Fazenda Nova. José Maria perdeu a posse para a noiva do promotor, em um leilão da Justiça Federal, e teve que deixar o imóvel. Em entrevista exclusiva à TV Globo, na época do crime, o fazendeiro negou ter cometido o homicídio. Edmacy Ubirajara chegou a ser preso – passou dois meses no Centro de Triagem (Cotel), Grande Recife, mas foi liberado. O advogado de defesa conseguiu que o acusado saísse da prisão para responder pelo homicídio em liberdade.
Veja um resumo do caso:
Veja o vídeo pelo Jornal da Record:
A Polícia Federal (PF) denunciou o fazendeiro José Maria Pedro Rosendo Barbosa, 55, como o mandate do homicídio doloso, motivado por disputa de terras. Além dele, serão julgados José Maria Domingos Cavalcante, 55, Antônio Cavalcante Filho, 26, Adeíldo Ferreira dos Santos, 26, e José Marisvaldo Vitor da Silva, 42. Todos também vão responder pela tentativa de homicídio contra Misheva Freire Ferrão Martins, noiva do promotor na época, e Adauto Martins, tio dela. Eles estavam no mesmo veículo do promotor no dia do crime, mas não foram atingidos pelos disparos.
Ainda conforme a Justiça Federal, um sexto envolvido no caso, Genessy Carneiro de Andrade, será julgado pelo crime de favorecimento pessoal. A partir da instauração da ação penal, os acusados serão citados e uma audiência de instrução será marcada. Após a instrução ocorre a fase de pronúncia e, caso os réus sejam pronunciados, o Tribunal do Júri vai decidir pela condenação ou absolvição deles.
A pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o caso foi federalizado em 13 de agosto do ano passado. Por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a investigação do crime passou a ser de responsabilidade da Polícia Federal.
Para o STJ, "o crime estaria inserido no contexto de atuação de grupos de extermínio na área, conhecida como Triângulo da Pistolagem". Parentes da noiva do promotor já foram alvo de denúncias e investigações sobre este tipo de crime na região. O inquérito da PF foi concluído em dezembro do ano passado e remetido ao Ministério Público Federal.
Entenda o caso - O crime ocorreu em 14 de outubro de 2013. O promotor foi morto quando seguia de Águas Belas para Itaíba, cidade onde trabalhava. A Polícia Civil, que iniciou a investigação, já apontava que o fazendeiro José Maria Barbosa tinha contratado o cunhado, Edmacy Ubirajara, para matar Thiago Faria.
A motivação, segundo a PF, envolveu uma disputa pelas terras da Fazenda Nova. José Maria perdeu a posse para a noiva do promotor, em um leilão da Justiça Federal, e teve que deixar o imóvel. Em entrevista exclusiva à TV Globo, na época do crime, o fazendeiro negou ter cometido o homicídio. Edmacy Ubirajara chegou a ser preso – passou dois meses no Centro de Triagem (Cotel), Grande Recife, mas foi liberado. O advogado de defesa conseguiu que o acusado saísse da prisão para responder pelo homicídio em liberdade.
Veja um resumo do caso:
Veja o vídeo pelo Jornal da Record:
Por: G1 e Folha de Pernambuco (Vídeos: R7)
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