Para Rosivaldo Vilar não há dúvidas da participação dos acusados no crime, mas ainda falta apurar alguns detalhes. Suspeita no assassinato é filha do pai adotivo da vítima.
De acordo com a polícia, crime foi motivado por vingança.
De acordo com a polícia, crime foi motivado por vingança.
O delegado Rosivaldo Vilar, titular da Delegacia Regional de Polícia (2ª-DRP) de Santana do Ipanema e responsável pelo 37º Distrito Policial de Dois Riachos, concedeu entrevista exclusiva ao portal Minuto Sertão e deu detalhes sobre as prisões de Rosineide Rocha Xavier e seu esposo, Marcos Roberto Paulino Lemos, ambos acusados de assassinar Maria Eduarda Marques da Silva, 12, encontrada degolada e com todos os dedos da mão direita decepados a facadas, crime ocorrido na manhã da última quarta-feira (11), na residência dos pais adotivos da garota.
Segundo o delegado, os depoimentos dos familiares de Maria Eduarda e de algumas testemunhas foram imprescindíveis para o avanço das investigações do assassinato que teria sido motivado pela disputa do patrimônio da família, já que Rosicleide é filha de criação dos pais da vítima.
Rosivaldo relata que acusada não teria gostado da ideia de ganhar uma irmã e desde que a criança foi adotada ela não mantinha um bom relacionamento com a menina, inclusive vivia a hostilizando, situação que havia ficado pior há três anos, quando a acusada se casou e saiu da casa dos pais para residir com seu marido, o Marcos.
Durante audiência na delegacia, os pais da garota assassinada confirmaram que a acusada nunca demonstrou carinho para com a irmã e que além de não gostar dela, ainda vivia furtando dinheiro do mercadinho que pertence à família.
Acesso ao local do crime - Durante oitiva na 2ª DRP, a empregada doméstica Cícera Maria Freitas contou que não tinha as chaves da casa, mas acabou sendo desmentida pelo pai da vítima, o senhor Manoel Alves, que informou que a empregada tinha acesso à sua residência e além disso seria muita amiga da acusada.
Diante da situação, Cícera Maria acabou revelando que tinha sido orientada por Rosicleide a afirmar que não tinha as chaves da casa. Em sua defesa, a acusada alegou na delegacia que não tinha acesso à moradia dos pais e por isso não podia ter cometido o homicídio, já que na residência não havia sinais de arrombamentos.
As prisões - Baseado nessas informações e em outras evidências que constam no inquérito policial, Rosivaldo Vilar decidiu pedir ao juiz da comarca de Dois Riachos o decreto das prisões preventivas do casal. Para o delegado não há dúvidas de que Rosicleide e o marido têm participação no crime cruel.
A dupla foi presa em sua residência, em Dois Riachos, onde foi encontrado um carro com manchas de sangue que podem ser de Maria Eduarda. Negando a autoria do homicídio, os dois foram levados para a cadeia e o veículo ficou apreendido para que seja realizada perícia.
Investigação continua - Para o delegado o caso ainda não está totalmente esclarecido, já que ainda falta saber como aconteceu o assassinato da menina Eduarda e a apuração de algumas informações, como o assassinato de um adolescente de 14 anos que também era filho adotivo do mesmo casal de comerciantes e foi morto a tiros em frente de casa, no ano de 2007.
À época, a pessoa que foi acusada do crime também foi executada, caracterizando queima de arquivo ou vingança. A investigação irá analisar se os casos têm ligação.
Por: Minuto Sertão
Segundo o delegado, os depoimentos dos familiares de Maria Eduarda e de algumas testemunhas foram imprescindíveis para o avanço das investigações do assassinato que teria sido motivado pela disputa do patrimônio da família, já que Rosicleide é filha de criação dos pais da vítima.
Rosivaldo relata que acusada não teria gostado da ideia de ganhar uma irmã e desde que a criança foi adotada ela não mantinha um bom relacionamento com a menina, inclusive vivia a hostilizando, situação que havia ficado pior há três anos, quando a acusada se casou e saiu da casa dos pais para residir com seu marido, o Marcos.
Durante audiência na delegacia, os pais da garota assassinada confirmaram que a acusada nunca demonstrou carinho para com a irmã e que além de não gostar dela, ainda vivia furtando dinheiro do mercadinho que pertence à família.
Acesso ao local do crime - Durante oitiva na 2ª DRP, a empregada doméstica Cícera Maria Freitas contou que não tinha as chaves da casa, mas acabou sendo desmentida pelo pai da vítima, o senhor Manoel Alves, que informou que a empregada tinha acesso à sua residência e além disso seria muita amiga da acusada.
Diante da situação, Cícera Maria acabou revelando que tinha sido orientada por Rosicleide a afirmar que não tinha as chaves da casa. Em sua defesa, a acusada alegou na delegacia que não tinha acesso à moradia dos pais e por isso não podia ter cometido o homicídio, já que na residência não havia sinais de arrombamentos.
As prisões - Baseado nessas informações e em outras evidências que constam no inquérito policial, Rosivaldo Vilar decidiu pedir ao juiz da comarca de Dois Riachos o decreto das prisões preventivas do casal. Para o delegado não há dúvidas de que Rosicleide e o marido têm participação no crime cruel.
A dupla foi presa em sua residência, em Dois Riachos, onde foi encontrado um carro com manchas de sangue que podem ser de Maria Eduarda. Negando a autoria do homicídio, os dois foram levados para a cadeia e o veículo ficou apreendido para que seja realizada perícia.
Investigação continua - Para o delegado o caso ainda não está totalmente esclarecido, já que ainda falta saber como aconteceu o assassinato da menina Eduarda e a apuração de algumas informações, como o assassinato de um adolescente de 14 anos que também era filho adotivo do mesmo casal de comerciantes e foi morto a tiros em frente de casa, no ano de 2007.
À época, a pessoa que foi acusada do crime também foi executada, caracterizando queima de arquivo ou vingança. A investigação irá analisar se os casos têm ligação.
Por: Minuto Sertão
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