Apesar de ter sido testemunhado por milhares de pessoas e registrado em vídeos por diversos ângulos, o assassinato do músico Daniel Pellegrine, o MC Daleste, completou um ano neste domingo (6) sem que o autor tenha sido descoberto.
A Polícia Civil decretou sigilo do caso nesta semana porque, segundo a advogada da família do funkeiro, Patrícia Vega, houve uma reviravolta no caso e uma nova hipótese para o homicídio começou a ser apurada. A família planeja escrever um livro com a biografia e material inédito do músico.
Sem revelar detalhes, para preservar a investigação e respeitar o sigilo decretado pela Polícia Civil, a advogada afirma que está confiante e que prevê uma conclusão “surpreendente” muito em breve para o inquérito que, desde abril, foi transferido do Setor de Homicídios de Campinas para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na capital paulista.
Daleste foi atingido por dois tiros, um de raspão na axila direita e um fatal no abdômen, enquanto fazia um show em uma quermesse no bairro San Martin, em Campinas, para pelo menos três mil pessoas. O músico foi socorrido, ainda consciente, pelos próprios amigos, mas não resistiu à perda de sangue e morreu no Hospital Municipal de Paulínia. “Ele não estava sendo ameaçado. Isso está descartado porque ele estava consciente dentro do carro no momento em que os amigos o levavam para o hospital.
Se ele suspeitasse de qualquer pessoa, teria falado, mas ele estava tranquilo, fez brincadeiras até pedindo para tirarem fotos dele ferido”, lembra a representante da família. A Polícia Civil informou, por meio da assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, que não vai comentar o caso por conta do sigilo policial.
Entenda mais sobre o caso:
A Polícia Civil decretou sigilo do caso nesta semana porque, segundo a advogada da família do funkeiro, Patrícia Vega, houve uma reviravolta no caso e uma nova hipótese para o homicídio começou a ser apurada. A família planeja escrever um livro com a biografia e material inédito do músico.
Sem revelar detalhes, para preservar a investigação e respeitar o sigilo decretado pela Polícia Civil, a advogada afirma que está confiante e que prevê uma conclusão “surpreendente” muito em breve para o inquérito que, desde abril, foi transferido do Setor de Homicídios de Campinas para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na capital paulista.
Daleste foi atingido por dois tiros, um de raspão na axila direita e um fatal no abdômen, enquanto fazia um show em uma quermesse no bairro San Martin, em Campinas, para pelo menos três mil pessoas. O músico foi socorrido, ainda consciente, pelos próprios amigos, mas não resistiu à perda de sangue e morreu no Hospital Municipal de Paulínia. “Ele não estava sendo ameaçado. Isso está descartado porque ele estava consciente dentro do carro no momento em que os amigos o levavam para o hospital.
Se ele suspeitasse de qualquer pessoa, teria falado, mas ele estava tranquilo, fez brincadeiras até pedindo para tirarem fotos dele ferido”, lembra a representante da família. A Polícia Civil informou, por meio da assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, que não vai comentar o caso por conta do sigilo policial.
Entenda mais sobre o caso:
(RESUMO DO CASO) MC FOI MORTO POR TER TIDO CASO COM NAMORADA DE PRIMO DE INTEGRANTE DO PCC SEGUNDO TESTEMUNHA (RECONSTITUIÇÃO) - O assassino do cantor Daniel Pellegrine, o MC Daleste, efetuou os dois disparos que atingiram o funkeiro de um mesmo ponto, a 40 metros de distância. Os disparos partiram de uma área ao lado de uma casa em construção próximo de um matagal, por onde o criminoso deve ter fugido. Os dados foram revelados durante a reconstituição simulada realizada no local por peritos do Instituto de Criminalística (IC) da Polícia Civil de Campinas (SP). A simulação começou por volta de 10h50 e acabou às 12h15.
A perita do IC Ana Cláudia Diez disse que os trabalhos não conseguiram identificar qual a arma usada no crime, mas está praticamente descartada a possibilidade de um segundo atirador no local do crime. Ainda segundo a perita, as conclusões foram tiradas após a reconstituição simulada desta quinta-feira, dos buracos feitos pelas balas no palco e pelo laudo elaborado pelo Instituto Médico Legal (IML). Daleste foi atingido por dois tiros. O primeiro atingiu a axila direita, mas de raspão. Daleste chegou a perceber, mas continuou o show. O segundo tiro entrou pelo lado esquerdo do corpo pela região abdominal e atingiu o estômago, o fígado e o pulmão direito. O cantor morreu de anemia aguda, constatou o laudo.
"Nós fizemos a linha de tiro e conseguimos setorizar. O setor é entre o terreno baldio, a caixa d'água e os fundos da construção. Ele fez os dois disparos daquele região e fugiu pelo matagal que está atrás. Isso nós conseguimos traçar com a linha que fizemos entre o local dos tiros e o palco. Ainda não dá para se ele estava em pé ou abaixado, apenas identificamos o setor. É mais um ponto para o Dr. Rui Pegolo (que preside o inquérito) acrescentar a investigação", afirmou a perita.
Ana Cláudia Diez ainda afirmou que pela análise das fotos do show de MC Daleste, a perícia observou um clarão que vem exatamente do lugar de onde eles apontaram como o local dos disparos. "Fizemos todo o trajeto e ele se convergiu com o clarão da foto que nós analisamos. Isso é mais uma evidência que o tiro só pode ter saído desse local", disse.
Denúncias - Desde a abertura do inquérito, a polícia já recebeu pelo menos 100 denúncias feitas por meio de vídeos ou mensagens. Embora o número seja expressivo, delegado Rui Pegolo disse que elas ainda não apontaram para um suspeito. Com as análises feitas até o momento, ele acredita que o atirador não estava entre os fãs, tenha estudado o local do show e feito o disparo em diagonal.
Acima: Posição do atirador segundo a polícia e abaixo: o palco onde Daleste cantou
Depoimentos - Desde o início das investigações, 18 testemunhas entre parentes da vítima, representantes da associação do bairro e organizadores da festa foram ouvidos no Setor de Homicídios. Reveja toda a história deste caso:
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Veja o vídeo com mais detalhes:
MORTE - O funkeiro Daniel Pellegrine, de 20 anos, morreu após ser atingido por um disparo no abdômen quando começava um show no CDHU do bairro San Martin, em Campinas, na noite de sábado (6). O cantor foi levado para o Hospital Municipal de Paulínia, mas não resistiu aos ferimentos e morreu durante a madrugada. MC Daleste foi enterrado no Cemitério da Vila Formosa em São Paulo.
Veja o vídeo onde uma fã registrou momentos do acontecido quando o cantor leva o tiro no abdômen:
OUTRA IMAGEM - Veja agora por outro ângulo outros momentos do ocorrido (cantor levando o tiro):
Por: Veja, G1 e R7
Por: Veja, G1 e R7
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