Bruno Leonardo é responsável pela igreja Avivamento Mundial, em Salvador | Divulgação Reprodução/Redes Sociais/Instagram/@bispobrunoleonardo
O bispo Bruno Leonardo Santos, é citado em relatório da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal (MPF) por transações suspeitas da sua igreja. Bruno é responsável pela Igreja Batista Avivamento Mundial, sediada em Salvador. De acordo com as investigações, ele teria feito transações com uma empresa investigada por ter relação com Willian Barile Agati, concierge da cúpula do PCC. As informações são do colunista Fabio Serapião, do Metrópoles.
Vale lembrar que o bispo possui um grande envolvimento nas redes sociais. No YouTube, o bispo possui mais de 50 milhões de seguidores, lançando-o entre os maiores youtubers do Brasil. Já no Instagram, o religioso tem 9,7 milhões de seguidores. Nas plataformas ele grava vídeos com diversos conteúdos religiosos.
Todas as informações das transações foram encontradas nos documentos obtidos na Operação Mafiusi, que tinha como alvo o próprio Willian Barile Agati. Ele é tido como um faz-tudo do Primeiro Comando da Capital (PCC) e integrante de um grupo envolvido com tráfico internacional de drogas. O bispo, porém, não aparece como investigado neste caso supracitado.
Agati e outras 13 pessoas já foram denunciados pelo esquema. Todos são investigados por lavagem de dinheiro proveniente do envio de cocaína para a Europa. Vale lembrar que várias empresas são citadas pela PF e foram alvo dos relatórios do Conselho de Controle de Atividade Financeira (Coaf) pelas transações suspeitas. Uma dessas muitas empresas é a Starway Locação de Veículos que é vista como uma empresa de fachada usada pelo grupo para lavagem de dinheiro.
Inclusive, nesses relatórios, foi observado transações da Igreja Batista Avivamento Mundial para a Starway no valor total de R$ 2,2 milhões. Essas transações foram feitas durante oito meses entre 2021 e 2022, mas os investigadores não encontraram nenhuma nota fiscal para justificar essas transferências.
O que diz a defesa
A defesa do bispo Bruno Leonardo se manifestou na última segunda-feira (24/3) sobre o caso. O advogado do bispo informou que todas as transações se referem à compras de veículos com notas fiscais registradas. Até o momento, no entanto, nenhuma posição oficial da defesa do bispo Bruno Leonardo foi revelada.
Bnews
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