COMO GÁS INODORO SE LIGA AOS CASOS DE CÂNCER DE PULMÃO (CONFIRA E ENTENDA/GN - SAÚDE)

A maioria das pessoas desconhece o risco representado pelo radônio em ambientes fechados/Foto: Divulgação: The Ohio State University Comprehensive Cancer Center



Embora, tradicionalmente, o câncer de pulmão seja associado ao tabagismo, entre 15% e 20% dos novos casos diagnosticados atingem pessoas que nunca fumaram, boa parte entre os 40 e 50 anos. Os médicos afirmam que o aumento do número de ocorrências está relacionado a um ilustre desconhecido para a maioria: o gás radônio (símbolo Rn e número atômico 86). Invisível, inodoro e insípido, ele é emitido a partir do chamado decaimento (degradação) radioativo do urânio e do tório, dois elementos presentes em abundância na crosta terrestre.



O problema do radônio é ficar confinado em ambientes fechados. Sua presença pode ser causada pelo solo do terreno onde o imóvel foi construído; pela água proveniente de poços rasos ou aquíferos profundos; e até através de materiais de construção, como brita, calcário, areia, terra, mármore e granito. Dos três, o solo subjacente à construção é o maior fator de risco.

O tal decaimento radioativo acontece quando isótopos instáveis têm seus núcleos rompidos em razão da instabilidade atômica. O gás formado se desloca para a superfície terrestre e, ao chegar ali, se dispersa naturalmente, não oferecendo riscos à saúde. No entanto, ao ficar confinado num imóvel, torna-se um contaminante letal. O processo de decaimento não para e gera outros elementos radioativos, como o polônio. Ao contrário do radônio, que se encontra em estado gasoso, esse elemento é sólido. As partículas, tão pequenas que não podem ser percebidas a olho nu, são inaladas e aderem aos tecidos dos pulmões.

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Por: G1

 

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