Assunto é abordado pelo jornalista Levi Vasconcelos do 'A Tarde' de Salvador/BA sobre opinião de deputado baiano referente a posse de terras entre Delmiro Gouveia/AL em Paulo Afonso/BA.
Foto: Internet
Foto: Internet
Se ainda existisse, a revista O Cruzeiro, sucesso editorial nas décadas de 60 e 70, com a sua concorrida seção O impossível acontece, teria agora um bom prato, tanto pelo inusitado do fato como pela longevidade que servem de lastro para a causa.
Delmiro Gouveia, município alagoano, entrou na Procuradoria Geral da União pedindo a anexação de Paulo Afonso, município baiano, com suas quatro usinas.
A base do pedido é um documento emitido por dom João III, rei de Portugal de 1521 a 1557, dono de vastíssimas extensões de terra na Ásia e África, que iniciou a colonização do Brasil, do qual era dono também.
O tal documento diz que a área em que hoje está Paulo Afonso pertencia à Capitania de Pernambuco e foi 'surrupiada' em 1817. O pedido protocolado na PGU é cheio de atlas e mapas e assinado pelo prefeito Padre Eraldo (PSD), sob a inspiração de Renato Boroh, bacharel em direito, defensor da tese.
O presidente da Comissão de Divisão Territorial da Bahia, deputado Zó (PCdoB), diz que o caso seria folclórico, se não fosse sério.
Por: Levi Vasconcelos (Tempo Presente/Coluna do A Tarde)
Nenhum comentário:
Postar um comentário