ANA AUTORIZA NOVA REDUÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO EM XINGÓ E SOBRADINHO (GN - AL E BA)

Vazão diária de 600 m³/s poderá ser praticada até novembro de 2017. Medida é necessária para evitar que reservatórios se esvaziem, devido à falta de chuvas na região/Foto: TV Sergipe


A Agência Nacional de Águas (ANA) autorizou que a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) pratique a redução da vazão mínima dos reservatórios de Xingó, entre Alagoas e Sergipe, e de Sobradinho, na Bahia. A resolução foi publicada na edição do Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (26).


A redução nos reservatórios de Sobradinho e Xingó será a uma média diária de 600 m³/s e instantânea de até 570 m³/s.

A autorização passa a valer a partir da data de publicação até o dia 30 de novembro deste ano, no entanto, a redução só pode ocorrer após autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

A assessoria de comunicação do Ibama informou ao G1 que o pedido da Chesf ainda está sob análise da área técnica, e que a autorização só deve ser concedida após isso. A assessoria não soube informar se há prazo para a conclusão da análise.

Devido à falta de chuvas na região, a medida evita que os reservatórios se esvaziem, no caso de uma vazão maior. Embora necessária, essa retenção se reflete em impactos ambientais negativos em diversas comunidades ribeirinhas, onde o rio perde força e fica cada vez mais raso.

Sobradinho já vinha operando com vazão de 700 m³/s, e havia conseguido autorização para realizar testes com vazão ainda menor. Xingó também operava em 700 m³/s desde janeiro.

De acordo com a publicação da ANA, a vazão inferior a 700 m³/s e instantâneas de até 665 m³/s de Sobradinho e Xingó, somente poderá ser efetivada após emissão de autorização que a permita por parte do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Além disso, a Chesf precisa promover uma ampla divulgação, principalmente nas cidades ribeirinhas do Baixo e Submédio São Francisco a respeito da redução.

Mais detalhes AQUI.

Por: G1

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