CHACINA EM CAMPINAS/SP - ATIRADOR DEIXOU CARTA PARA AMIGOS E NAMORADA ANTES DE MATAR 12 PESSOAS (GN - SP)

Ele escreve frases de ódio contra as mulheres e se diz injustiçado.
Crime aconteceu na noite de ano novo em Campinas, SP. Menino morto em chacina disse que mataria o pai quando crescesse/Reprodução Facebook


Antes de assassinar a ex-mulher, o filho, outras dez pessoas e se matar na noite de réveillon, em Campinas (SP), o técnico de laboratório Sidnei Ramis de Araujo, de 46 anos, escreveu uma carta para os amigos e a namorada, além de mensagens para o filho.


O documento, obtido pela EPTV, afiliada da TV Globo, tem oito páginas. Nele, o atirador afirma que estava se vingando da ex-esposa porque ela dificultava seu relacionamento com o filho, escreve frases de ódio contra as mulheres, se diz injustiçado e fala de seus planos de assassinar a família.

O psiquiatra membro da Sociedade Brasileira de Psiquiatria e professor da Faculdade de Medicina da PUC de Campinas Geraldo José Ballone explica que o tipo de comportamento demonstrado por Araújo na carta e na prática do crime é comum em pacientes com transtorno de personalidade paranoide. Esse distúrbio é identificado em pessoas que tem reações patológicas diante de adversidade comuns a todas as pessoas.

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Menino morto em chacina disse que mataria o pai quando crescesse - Tatiana Ferreira, que foi professora de João Victor Filier de Araújo, morto pelo próprio pai, Sidnei Ramos de Araújo, junto com mais 11 pessoas, em uma festa de ano novo na cidade de Campinas, contou, durante o velório das vítimas, que o menino disse não gostar do pai e que o mataria quando crescesse.

De acordo com Tatiana Ferreira, em ocasião do Dia dos Pais, o menino revelou que não comemorava a data. "Ele disse que ele não gostava do pai e que, quando crescesse, queria matá-lo", afirmou a professora.

Por: G1 e Notícias ao Minuto

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