Dados da PNAD Contínua são referentes ao segundo trimestre do ano.
Renda média do alagoano caiu no comparativo com o trimestre anterior
(Foto: Tiago Queiroz/Estadão Conteúdo)
Alagoas fechou o segundo trimestre de 2016 com a quarta maior taxa de desocupação do país,13,9%. O percentual de pessoas desocupadas em relação às pessoas economicamente ativas, usado para medir o desemprego, foi divulgado nesta quarta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No levantamento da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio Contínua (PNAD Contínua), o estado fica atrás apenas do Amapá (15,8%), da Bahia (15,4%) e de Pernambuco (14,0%).
No quadro geral, o Nordeste apresentou as maiores taxas de desocupação, tendo registrado uma taxa de 13,2%. A região Sul teve a menor, 8,0%.
Quandoo comparados os números com o mesmo período do ano anterior, Alagoas demonstra um crescimento na taxa de pessoas desocupadas este ano. Em 2015, o estado fechou o segundo trimestre com 11,7%, situação semelhante para todas as grandes regiões do país, como observado na pesquisa.
O nível de ocupação, que mede a parcela da população ocupada em relação à população em idade de trabalhar, ficou em 42,9% em Alagoas no período de referência. Número considerado um dos mais baixos entre os estados.
As maiores taxas de ocupação foram registradas por Mato Grosso do Sul (61,1%), Santa Catarina (59,4%), Paraná (59,2%) e Goiás (59,2%).
Renda do trabalhador
O rendimento médio do alagoano ocupado no segundo trimestre do ano caiu em relação ao primeiro trimestre. Se antes o valor era de R$ 1.301, no trimestre seguinte passou a ser de R$ 1.298.
Esse valor, entretanto, é maior que o registrado no segundo trimestre de 2015, quando a renda média mensal de todos os tabalhos era de R$ 1.254.
Mas o estado ainda fica aquém da média registrada em níveis nacional e regional. A renda média do Brasil ficou em R$1.972 no período, enquanto no Nordeste foi de R$ 1.334. As regiões Sudeste (R$ 2.279), Centro-Oeste (R$ 2.230), Sul (R$ 2.133) e Norte (R$ 1.538) tiveram médias maiores.
Por: G1
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