Veja/Informações vem de um site da capital alagoana
Já se completam 30 dias do corte no fornecimento de energia elétrica da única indústria têxtil do Sertão de Alagoas, acumulando um prejuízo avaliado em R$ 9 milhões. A fábrica possui 587 funcionários que estão em férias coletivas até o próximo 19 de maio. Segundo a diretoria da indústria, a situação continua a mesma, ou seja, a negociação de parcelamento em 36 meses do débito da empresa com a Eletrobras, que só ofereceu 5 parcelas, não evoluiu.
O retorno do funcionamento, segundo a diretoria, depende hoje exclusivamente da Eletrobras para chegar a um meio-termo quanto ao número de parcelas da dívida, mas, até agora, a empresa se mantém irredutível, apesar dos apelos de lideranças políticas, como o deputado Givaldo Carimbão, que tenta intermediar uma solução em Brasília. Em contrapartida, existe também uma grande expectativa de que 30% dos trabalhadores sejam demitidos no próximo dia 30, já que a unidade está sem gerar recursos.
O assunto preocupa o comércio local, que teme a desativação da Fábrica da Pedra, embora essa possibilidade esteja totalmente descartada pela diretoria do grupo. A unidade fabril é parte do patrimônio histórico alagoano. Fundada pelo pioneiro Delmiro da Cruz da Gouveia, em 1914, constitui motivo de orgulho para os alagoanos, por ter resistido, até hoje, a várias crises, sendo um símbolo da indústria nacional de resistência.
Por: Gazeta Web/Coluna Integração
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