Veja/Secretaria de Saúde afirma que já solicitou compra dos remédios.
Defensoria Pública vai acionar Justiça para cobrar o Estado.
Diabéticos e pacientes com alzheimer estão sem medicamentos em Alagoas. Quatro medicamentos que deveriam estar sendo distribuídos no Centro Especializado de Assistência Farmacêutica do Estado, antiga Farmex, em Maceió, estão em falta há quase três meses.
A Secretaria de Saúde do Estado (Sesau) confirmou que as insulinas Lantus, Levemir e Humalog, assim como também o Exelon, usado no tratamento de alzheimer, estão sem ser entregues, mas em processo de compra emergencial. Mas por causa do final de ano, as empresas contactadas ainda não deram resposta.
Enquanto isso, pacientes como a filha da atendente Lidiane Cavalcante, que tem 16 anos e trata a diabetes há 5 anos, estão necessitando com urgência do medicamento. A mãe costumava pegar o medicamento gratuitamente e agora está tendo que comprar.
“Minha filha usa em torno de seis caixas da insulina Lantus por mês, no total, o gasto é de quase R$ 600. Valor que para mim que estou desempregada é muito difícil conseguir. Contamos com a ajuda de parentes e amigos, mas não sei até quando irei conseguir manter a medicação”, diz Lidiane.
O problema da falta de medicamentos para o tratamento de diabetes e alzheimer não é recente no estado. Na Defensoria Pública do Estado o grande número de ações para pedidos de medicamentos abarrota o judiciário, por conta disso, o órgão firmou um termo de compromisso com o Estado para garantir o fornecimento.
O defensor público Ricardo Melro diz que o acordo foi firmado há 5 anos, mas ainda assim a falta dos remédios é recorrente. Segundo ele, as pessoas prejudicadas podem pedir o ressarcimento dos gastos com os remédios que estão em falta.
Como o descumprimento do termo de compromisso já foi comprovado, a Defensoria Pública do Estado irá entrar na justiça para comunicar a questão e diz que o Estado pode vir a ser penalizado.
Por: G1
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